Em torno de 80 entidades médicas, se mobilizaram contra a liberação dos cigarros eletrônicos ou vape, devido aos malefícios que causam à saúde da população.
O vapor aspirado pelos usuários contem inúmeras substâncias, que causam bastante mal à saúde, inclusive substâncias cancerígenas, que afetam o risco de doenças cardiovasculares.
Países onde houve a liberação do dispositivo, ocorreu um aumento do hábito de fumar, principalmente nas gerações mais jovens.
Isso pode afetar o desenvolvimento cerebral e causar distúrbios de aprendizagem.
Do ponto de vista psicológico, os jovens devido a sua necessidade de afirmação e de sobressair entre outras pessoas, os vapes lhes dão esta condição de destaque. E o poder de viciar do vape é muito maior do que o cigarro comum.
O Brasil que é considerado uma referência no combate ao tabagismo, se o cigarro eletrônico for liberado, podemos abalar todo o trabalho de redução do uso de cigarros feito no País.
De acordo com a Coordenação Estadual do Controle do Tabagismo da Secretaria de Saúde (Sesa), em 2022, foram registrados 12 pacientes menores de 18 anos e 2024 na faixa etária de 18 a 59 que procuraram tratamentos contra os cigarros. Já no ano passado, foram 70 pacientes menores de 18 anos e 3400 pacientes na faixa de 18 a 59 anos.
O tratamento é ofertado em 66 municípios do Espírito Santo, por equipes multidisciplinares.
O usuário passa por uma avaliação clínica, e posteriormente ocorre a inserção em um grupo por equipe de saúde.