Aurora - Jornal Fato
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Aurora

Não és boreal nem astral


 

Não és boreal nem astral

Não és norte nem sul

És equilíbrio

És transição

És esperança aos nossos olhos

e a toda nação

 

Para o povo do sonho adormecido

não és noite nem dia

És chegada de alegria,

enquanto esperam pelo dia não vivido

 

Venha, vida!

Venha, Aurora!

Venha sem demora!

 

A luz que outrora se apagou

Agora precisa brilhar

Venha como faísca, centelha ou chispa

Mas venha nos acender e iluminar

 

Traga-nos luz e fisgada de ânimo

Alento ao triste coração

Sorriso que dissipa toda e qualquer decepção

Brilho radiante e crescente

Claridade nascente em meio a escuridão

 

Não nos permita desfalecer

antes do despontar do nascer  

Seja a solução que antecede ao (pôr)vir

Esperança no(va)ssa de um novo amanhecer

 

Venha aurora

Venha sem demora

Venha vida

Venha um novo dia

 

Por Rebeca de Araujo Ribeiro

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