Ação no Centro facilitou acesso a exames de sífilis, HIV e hepatites - Jornal Fato
Saúde

Ação no Centro facilitou acesso a exames de sífilis, HIV e hepatites


Como parte da campanha de combate às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em Cachoeiro, a equipe do Centro Regional de Infectologia Abel Santana (Crias) levou à praça Jerônimo Monteiro, na manhã desta quarta-feira (18), o serviço de coleta de sangue para exames de HIV, a sífilis e hepatites B e C.



O objetivo da Secretaria Municipal de Saúde foi facilitar o acesso a esse atendimento, aproveitando o intenso tráfego de pessoas de um dos locais mais movimentados da cidade.



"Sempre é proveitoso realizar esse tipo de ação nas ruas, onde o alcance de público é consideravelmente maior. Assim, conseguimos atingir os indivíduos que, às vezes, sequer conheciam os nossos serviços", explicou a coordenadora do Crias, Renata Chanca.



Também segundo ela, quem passou pela praça, durante a atividade, foi receptivo à abordagem para a entrega de panfletos educativos e a coleta sanguínea.



Foi o caso de Márcia Aparecida Bonicenha, moradora de Cachoeiro, que aceitou prontamente ser atendida pela equipe da ação. "Prevenir é necessário. Por isso, as pessoas devem perder o medo e a vergonha de fazer esse exame", comentou.



Os resultados dos exames sorológicos ficam prontos 45 dias após a coleta e devem ser retirados no Crias, que fica na rua Raulino de Oliveira, n° 60, Centro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h. Se der positivo, o paciente é encaminhado para iniciar o tratamento na rede pública.



Foco da campanha é conter avanço de sífilis



Desde o dia 25 de setembro, uma equipe tem feito visitas programadas às unidades básicas de saúde de Cachoeiro para oferecer a coleta de sangue para esse tipo de exame. 



Um dos objetivos da campanha é aproximar os serviços do Crias da população, permitindo maior número de diagnósticos e o encaminhamento das pessoas para tratamento adequado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para conter o avanço das ISTs, principalmente a sífilis.



Segundo dados do Boletim Epidemiológico de 2016, divulgado pelo Ministério da Saúde, a sífilis adquirida cresceu 32,7% nos anos de 2014 e 2015. Em gestantes, aumentou 20,9% e a sífilis congênita, que é transmitida para o bebê durante a gestação, 19%.

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