Taxa de lixo hospitalar fica mais justa - Jornal Fato
Política

Taxa de lixo hospitalar fica mais justa

Quem produz mais lixo hospitalar passa a ter sete categorias de subdivisão ao invés de cinco, o que minimiza a chance de taxa inadequada


Projeto é apresentado a órgãos e empresas. A reunião foi realizada no gabinete do prefeito Victor Coelho (Foto: PMCI)

Representantes de farmácias, hospitais, consultórios e da Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim puderam conhecer melhor, na manhã desta sexta-feira (15), o projeto de lei do Poder Executivo que revisa a Taxa de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (TRSS). A apresentação foi realizada no gabinete do prefeito Victor Coelho, no Palácio Bernardino Monteiro.

 

Com base na nova lei, que aguarda votação dos vereadores, todas as categorias de estabelecimentos geradores de lixo hospitalar passariam a pagar menos pelo serviço. A ampliação de critérios, que ameniza custos, por exemplo, aos hospitais filantrópicos.

 

Para chegar a esses novos critérios, a prefeitura promoveu estudo dos tipos de resíduo sólido de serviço de saúde, para calcular o melhor modo de cobrança.

 

A nova tabela apresenta mais opções de divisão. Quem produz mais lixo hospitalar passa a ter sete categorias de subdivisão ao invés de cinco, o que minimiza a chance de taxa inadequada.

 

"Já tínhamos feito esse pleito. Quem gerava mais lixo hospitalar pagava menos. Com a nova lei, vai ficar mais justo. E o importante é que, apesar de o lixo ser uma responsabilidade particular, nós conseguimos estabelecer uma solução coletiva", afirmou Christiane Ogione, gerente corporativa do Hospital Infantil Francisco de Assis (Hifa), que vai passar a pagar R$ 1,7 mil na categoria de 200 kg a 500 kg, caso o projeto seja aprovado - o valor atual é R$ 3.520.

 

O coordenador da Câmara de Farmácia da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Cachoeiro de Itapemirim (Acisci), João da Costa Viana, estipula que o setor farmacêutico do município deverá ter uma economia de R$ 5 mil anuais. As farmácias, que estão na categoria de até 10 kg, passariam a pagar mensalmente R$ 17,50, valor hoje estabelecido em R$ 88. "A proposta é muito boa, está dentro do que consideramos justo", complementa.

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