Sindicato quer reajuste de tíquete e tabela - Jornal Fato
Política

Sindicato quer reajuste de tíquete e tabela

Pauta de reivindicações dos servidores municipais de Cachoeiro será protocolizada hoje (10) na Prefeitura


Jonathan William espera que município atenda às reivindicações (Foto: Arquivo FATO)

 

Wanderson Amorim

 

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cachoeiro de Itapemirim (Sindimunicipal) deu início à campanha salarial 2015. A pauta de reivindicações, elaborada em assembleia geral realizada no último dia 04, vai ser protocolizada hoje na Prefeitura pelo presidente do sindicato, Jonathan William. 

 

De acordo com Jonathan William, dentre as reivindicações, a principal é a mudança na tabela de vencimentos dos servidores. "É preciso uma profunda mudança no atual modelo de referência salarial constante no Plano de Cargos e Salários, sem o qual tornará cada vez mais distante a possibilidade real de solucionar as distorções salariais. Tem servidores que há anos recebem um salário mínimo e não conseguem receber as progressões por causa de falhas nessa tabela. Hoje ela possui 15 níveis e queremos que seja reduzida a sete", afirma o presidente sindical. 

 

Ainda na pauta de reivindicações do Sindimunicipal está o reajuste do tíquete-alimentação em 15%, passando de R$ 511,00 para R$ 587,65; benefício do tíquete-alimentação para servidores nos casos de licença médica ou aposentadoria, descontando em folha de 11% do Ipaci; pagamento de vale-alimentação a funcionários contratados e comissionados; pagamento do piso salarial nacional do magistério de R$ 1.917,78 aos professores constantes na referência I da tabela de vencimentos, os chamados "P1", que hoje recebem R$ R$ 1.508,69; e pagamento do piso nacional de R$ 1.014,00 aos agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias, que atualmente recebem um salário mínimo. 

 

Jonathan William disse esperar que o prefeito Carlos Casteglione se sensibilize com a causa dos trabalhadores. "Não tenho boas expectativas nessa negociação, pois a Prefeitura está em uma total desordem financeira. Por lei, Casteglione não é obrigado a negociar com os servidores, mas a gente espera que ele se sensibilize, pois essa é a mesma pauta que a gente vem reivindicando há dois anos", disse.

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