Prefeitura pode assumir parte da obra do porto - Jornal Fato
Política

Prefeitura pode assumir parte da obra do porto

Construção da rodovia é condicionante para que porto se instale ? assunto foi debatido em audiência


 

A situação do porto C-Port, que será instalado na Gamboa, em Itapemirim, foi tema de uma audiência pública realizada no auditório da Câmara Municipal de Itapemirim, na manhã desta segunda-feira (13). O Governo do Estado quer que a prefeitura assuma parte dos investimentos em logística, necessários.

 

A construção do porto ainda não foi iniciada. Uma das condicionantes para o início do investimento, a construção da Rodovia do Contorno, que liga a ES 060 à ES 487, que seria de responsabilidade do Governo do Estado, ainda não foi concluída e a obra está paralisada. Todas as outras condicionantes ou foram cumpridas, ou estão em andamento.

 

O presidente da Assembleia Legislativa, Theodorico Ferraço (DEM) apresentou proposta para solucionar o impasse da obra de construção da Rodovia do Contorno. "O governador (Paulo Hartung) me autorizou a trazer essa proposta para a prefeita hoje. Para não corrermos o risco desse importante empreendimento desistir de vir para cá, o município assume a responsabilidade de construção do primeiro trecho (de 10 km) e o Estado, do segundo (de 8 km)", sugere Ferraço.

 

A prefeita interina de Itapemirim, Viviane Peçanha (PSDB), que estava no evento, pediu tempo. O investimento é robusto, de, pelo menos, R$ 25 milhões. Ontem mesmo, se reuniu à tarde com secretários municipais para discutir o assunto. A resposta ao Governo do Estado deverá ser dada ao próprio governador, em audiência a ser marcada a partir da próxima quinta-feira.

 

"Sei da importância da instalação desse porto para Itapemirim. Não vamos medir esforços para ajudar, mas precisamos saber se temos condições de cumprir", disse.

 

A prefeita, durante o evento, também reclamou da paralisação da dragagem da praia de Itaipava, feita em parceria com o governo.

 

Também participaram da audiência os deputados Edson Magalhães e Rodrigo Coelho, presidente e membro da Comissão de Infraestrutura, respectivamente; o executivo da empresa Edson Chouest, Roberto Toledo, responsável pelas obras do porto; representantes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES) e da secretaria estadual de Desenvolvimento; e vereadores.

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