Foto: Arquivo/Fato

 

Leandro Moreira

 

A assinatura do contrato que efetivou a compra de 350 computadores pela prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim gerou manifestações de suspeição, principalmente nas redes sociais. A compra global ficou no valor de R$ 1,4 milhão; porém, a origem da polêmica reside no preço unitário: R$ 4,1 mil.

 

A Secretaria Municipal de Educação (Seme) esclareceu "que investimentos nesse campo não são periódicos e, portanto, são necessários volumes maiores de investimento, já que as máquinas são usadas para grande volume de serviço, para atendimento em todo o município, e durante muitos anos. São computadores de mesa, e não estão previstas peças menores, como tablets".

 

Alegando também a utilização contínua e sistemática em ambiente público, foi preciso, segundo a secretaria, adquirir equipamentos com configuração específicas. "Desktop com minigabinete com redução de ruído e calor, monitor, processador de 3,1 Ghz, 8 GB de memórias 1600Mhz e SSHD de 1 TB e garantia de três anos, para atendimento de forma satisfatória nos próximos anos. As máquinas vêm com licença do Windows e pacote Office, que, até mesmo pelo uso em meio público, precisam ser adquiridas em suas versões originais".

 

Registro

 

A compra foi feita pela prefeitura através de Adesão de Ata de Registro de Preços, segundo ela, comprovada a adequação do preço às necessidades de aplicação das máquinas. A pasta informou também que a equipe de atendimento da Seme considera um avanço o investimento, com base na importância do serviço prestado e no tempo sem aquisição em grande volume desse tipo de maquinário: nove anos.

 

"Assim, os ambientes de sala de professores, Biblioteca e Secretaria Escolar receberão com qualidade um equipamento que poderá garantir, na vigência do atual Plano Municipal de Educação, e nas perspectivas complexas para futuros investimentos, o melhor que as nossas escolas merecem. O recurso utilizado para aquisição é federal, do QSE - Quota Salário Educação".