Prefeitos relatam as experiências ao final da XXIII Marcha a Brasília - Jornal Fato
Política

Prefeitos relatam as experiências ao final da XXIII Marcha a Brasília

Na avaliação dos líderes municipais do Espírito Santo, a Marcha foi essencial para adquirir mais conhecimento e conhecer novas ações sustentáveis e econômicas para os Municípios


- Foto: Divulgação

Termina nesta quinta-feira, 28 de abril, a XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que contou com a presença de mais de oito mil participantes, entre prefeitos, vereadores e gestores. Na avaliação dos líderes municipais do Espírito Santo, a Marcha foi essencial para adquirir mais conhecimento e conhecer novas ações sustentáveis e econômicas para os Municípios.

O prefeito de Brejetuba, Levi Marques, considera que a Marcha fortaleceu a relação dos parlamentares com os prefeitos. "A experiência foi muito boa e positiva. Tive a oportunidade de conhecer prefeitos de vários municípios e ficar frente a frente com lideranças e autoridades do nosso Brasil. Ontem nos reunimos com a bancada federal na Câmara dos Deputados para tratar sobre as pautas municipalistas, e pude sentir que podemos contar com o apoio dos parlamentares".

Participante do evento em outras edições como vereador, o prefeito de Iconha, Gedson Paulino, comemora os conhecimentos que adquiriu ao longo de quatro dias de programação. "O município de Iconha teve uma participação fundamental aqui em Brasília em todos os assuntos discutidos. Acredito que o que aprendemos aqui contribuirá para o município ter mais autonomia, investimento e, consequentemente, ser mais forte e independente. Escutei propostas para um Brasil melhor durante os discursos dos presidenciáveis e dos presidentes do Senado e da Câmara", afirmou.

Já o prefeito de Alegre, Nemrod Emerick, elogiou a qualidade dos temas das palestras e painéis oferecidos pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). "Estou participando pela primeira vez e fiquei muito surpreso com os temas abordados e com os estandes que nos permitiram aprimorar o conhecimento sobre a administração municipal em diversas áreas. Vou sair da Marcha dos Prefeitos com uma bagagem muito rica e levar as informações para a minha equipe na prefeitura".

Para o vice-presidente da Amunes e prefeito de Ibatiba, Luciano Pingo, o retorno do encontro é um marco para o municipalismo. "Felizmente a Marcha voltou a ser realizada, após dois anos de pausa por conta da pandemia da Covid-19. Prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários representaram o Espírito Santo muito bem, assim como lutaram por recursos para os seus municípios e, acima de tudo, por pautas municipalistas defendidas pela CNM", destacou Luciano.

Luciano Pingo também ressaltou um momento de extrema importância para os gestores: a promulgação da Emenda Constitucional (EC) 119/2022, realizada nessa quarta-feira, 27 de abril, em sessão solene no Plenário do Senado. Os gestores que ficaram impedidos de aplicar o mínimo constitucional de 25% na educação durante a pandemia deixarão de ser punidos em razão dessa situação atípica. Isso é resultado de uma intensa atuação da CNM no Congresso Nacional desde o início da tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 13/2021.

Encerramento

A XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios foi encerrada oficialmente com a leitura da Carta Municipalista, que será entregue ao Presidente da República, Jair Bolsonaro; e aos presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco; e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. Tradicionalmente, a leitura do documento elenca os principais acontecimentos do evento e destaca os debates com os representantes dos três Poderes. O ato final da mobilização foi conduzido pelo consultor da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Hugo Lembeck.

Em 2022, a maior mobilização municipalista da América Latina reuniu aproximadamente 8.100 autoridades municipais em Brasília. Por se tratar de ano eleitoral, o documento destaca as propostas dos candidatos à Presidência da República e as conquistas alcançadas na realização do evento, como a promulgação da Emenda Constitucional (EC) 119/2022 do mínimo da Educação, oriunda da articulação da CNM para contribuir com o texto e aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 13/2021. A aprovação do Projeto de Lei (PL) 4.576/2021, que regulamenta as associações de Municípios e vai permitir mais segurança jurídica para as entidades representativas, foi outro destaque de vitória.

 

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