Diante do tempo nublado da política em Cachoeiro onde não se sabe até hoje - a 110 dias para as eleições - quem efetivamente será candidato a prefeito e vice, algumas lideranças políticas e partidárias fecharam questão sobre a necessidade de definir nomes para se chegar ao nome de consenso para representá-los na chapa majoritária.

 

No primeiro encontro, que ocorreu nesta semana, estiveram presentes representantes do PV, Pros, PSDC, PHS, PRB e PPL. Outros seis partidos foram convidados e são aguardados para a próxima reunião, na quinta-feira.

 

"Entendemos que esta decisão, pela escolha do candidato de consenso, não deve ficar a mercê ou na dependência de se ter outras candidaturas ou não", afirmou o pré-candidato a prefeito pelo PSDC, o vereador Wilson Dilem.

 

Já o pré-candidato do PV, Romário Miranda, enfatizou que:"tão importante como termos bons nomes aqui, para escolha do grupo, é pensar na cidade e oferecer projeto estrutural, visando o desenvolvimento econômico e social do município", afirmou o Romário do União, como é mais conhecido.

 

Além destes, também foram citados por seus líderes partidários outros pré-candidatos a prefeito: Sabino Cabelereiro, pelo PPL, e o ex-vereador Tuquinha, pelo PHS.

 

O PRB e o PROS não apresentaram pré-candidatos. Inclusive o presidente do PROS, Umberto Jr., ressaltou que seu partido é da base do governo Carlos Casteglione (PT) e que somente tomará qualquer direcionamento após ouvir seus vereadores bem como o prefeito Casteglione. Mas adiantou que no PV, o pré-candidato Romário detém a simpatia do seu partido.

 

Já o presidente do PRB, Alexandre do Gás, ressaltou a transparência e o diálogo democrático do encontro. "Não existe geopolitica nem verticalização no PRB. Todas as decisões serão tomadas em conversas francas e abertas como esta aqui".

 

Estiveram presentes neste primeiro encontro Romário Miranda (PV), Umberto Batista Jr. (Pros), Wilson Dilem (PSDC), Osmar Silva (PHS), Alexandre do Gás (PRB) e Elias Medeiros (PPL).

 

Além da pauta majoritária discutida, os partidos identificam as possibilidades de coligações proporcionais para elegerem o maior número possível de vereadores.

 

O que existe na previsão eleitoral cachoeirense é uma chuva de pré-candidatos a prefeito. Mas pelas contas proporcionais, o grupo acredita que pode se tornar uma grande tempestade para outros com mais visibilidade.