Foto: Arquivo/Fato

 

Leandro Moreira

 

Interrompido por tempo indeterminado pela atual gestão há dois anos, o Orçamento Participativo (OP) não voltará à cena em Cachoeiro de Itapemirim. O prefeito eleito Victor Coelho (PSB) irá extinguir o programa que foi criado no primeiro mandato de Carlos Casteglione (PT), em 2009.

 

O OP surgiu como ponto alto do governo Casteglione, que esboçou a intenção de tirar do gabinete a escolha de obras nas comunidades e transferi-la aos moradores, que votariam a partir dos próprios anseios.

 

Nas primeiras edições, conseguiu-se um envolvimento popular nas plenárias e até houve uma maioria de obras entregue e/ou em andamento. Logo, os atrasos no começo das intervenções passaram a ser constantes, o que desacreditou o programa.

 

Durante entrevista coletiva na última semana, o prefeito eleito afirmou que o OP será uma herança negativa que terá da atual gestão. Apesar de considerar herança, ele não pretende reativar o calendário.

 

"A princípio o OP não é o modelo ideal que julgo para um gestor realizar as obras nos bairros. Em breve, mostraremos nosso modelo", disse Victor Coelho, que já iniciou a coleta de informações da prefeitura através de sua equipe de transição.