Mimoso tem disputa à parte nestas eleições - Jornal Fato
Política

Mimoso tem disputa à parte nestas eleições

A prefeita Flávia Cysne (PSB) e o ex-prefeito Angelo Guarçoni, o Giló (PMDB), vão para o terceiro embate


Fotos: Arquivo/Fato

 

Redação

 

A campanha eleitoral neste ano em Mimoso do Sul chama atenção. Trata-se, em parte, de um tira-teima entre a prefeita Flávia Cysne (PSB) e o ex-prefeito Angelo Guarçoni, o Giló (PMDB). O placar entre os dois, por enquanto, aponta empate, com uma vitória para cada lado.

 

Em 2008, o peemedebista levou a melhor, quando derrotou a socialista, que, também naquela oportunidade, tentava a reeleição. Em 2012, com as condições invertidas, foi a vez de Giló amargar a derrota para a então ex-prefeita.

 

O terceiro round se dá agora. Flávia tenta se reeleger e o ex-prefeito busca o retorno à Prefeitura. A diferença é que nesta vez, outros três candidatos entraram na disputa. Em 2008 era apenas mais um e, em 2012, não havia outros.

 

Estratégias

 

Para voltar à Prefeitura, Giló lança mão de seu conhecimento da gestão pública. "Estou usando a experiência que tive como prefeito. Esses últimos quatro anos nos serviram para reavaliar muita coisa. Agora, proponho um governo com planejamento estratégico, gerenciamento, controle de gastos; pois temos consciência do tamanho da crise atual - e a nossa arrecadação é pequena. Ao meu lado, tenho um vice que é vereador por sete mandatos e funcionário público há 32 anos. Faremos um trabalho a quatro mãos. Hoje, temos muito mais vontade de trabalhar e os pés plantados no chão, devido à nossa experiência".

 

Já Flávia reconhece que estar no poder, hoje, não é vantagem. Mas tem fé de que pode vencer. 

 

"A mudança da política nacional e as exigências da população fizeram com que houvesse maior número de candidatos, o que interrompeu a tradição de disputa entre somente dois grupos. Eu não seria candidata, também por causa da dificuldade de ser gestor atualmente. Quem tem mandato tem rejeição. Não tínhamos grupo político para estas eleições. Nossa estratégia de campanha se chama Cristo. Como criatura renovada, o propósito não é ganhar a eleição e, sim, ser usada por Deus".

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