Metas do PT são eleger mais vereadores e defesa do legado - Jornal Fato
Política

Metas do PT são eleger mais vereadores e defesa do legado

Deputado federal Givaldo Vieira pretende encampar demandas do sul do Estado na Câmara


A principal meta do PT deve ser ampliar o número de vereadores e lançar candidatos a prefeitos nas maiores cidades do Espírito Santo. Especialmente naqueles em que há emissoras de televisão. Isso é, em resumo, o que recomenda ao partido o deputado federal Givaldo Vieira (PT) para as eleições do ano que vem.

 

O PT, nas últimas eleições, fez crescer em 50% sua presença nas câmaras municipais. Tinha 50 vereadores e passou a 75, atrás apenas do PMDB, em número de cadeiras.

O objetivo para 2016 é que em todos os 78 municípios capixabas, ao menos um vereador eleito seja petista.

 

A sigla também tem seis prefeitos no Estado, mas a estratégia de lançar candidatos ao posto onde houver propaganda eleitoral eletrônica vai além da manutenção destas prefeituras. Visa o contraponto, na televisão, das notícias negativas que envolvem o partido e contribuem para o crescimento do antipetismo.

 

"Existe uma contundente depreciação da imagem do PT promovida pela grande mídia. A campanha eleitoral, com tempo de televisão, será uma excelente oportunidade para defender o legado do partido, no país e no Espírito Santo. É uma defesa que os candidatos do partido podem fazer".

 

Mandato

Givaldo esteve em Cachoeiro nesta semana para se reunir com lideranças sulinas e receber suas demandas. Ex-vice-governador está apenas no segundo mês de sua atividade parlamentar em Brasília e se propõem a defender os interesses da região junto ao Governo Federal.

 

"Reconheço que o Sul sofre com o baixo dinamismo econômico e também com a sub-representação política. Estou à disposição para somar esforços, pois ações isoladas não resolvem nada".

 

Sua atuação em relação ao Sul capixaba deve se pautar no incentivo à agricultura e em destravar grandes projetos previstos para a região, como a instalação de portos, e a infraestrutura necessária para atrair novos investimentos, como ferrovias, aeroportos, e rodovias, "para criar um novo ambiente".

 

Uma das causas comumente apontadas para a perda de competitividade sulina é a inclusão dos municípios do Norte na área de abrangência da Sudene, o que representa incentivos fiscais para a instalação de empresas.

 

A extensão desta zona ao restante do Espírito Santo, conforme Givaldo, é algo que não deve ocorrer. Segundo ele, o que se percebe, em Brasília, é o movimento inverso, com o interesse dos deputados nordestinos de excluir também o Norte capixaba do chamado polígono das secas.

 

"O que precisamos é criar medidas compensatórias, sejam elas federais ou estaduais, para amparar o Sul do Estado e devolver as condições de atratividade para novos empreendimentos", explica.

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