Foto: Arquivo/Fato

 

Leandro Moreira

 

As oito candidaturas a prefeito de Cachoeiro de Itapemirim estão aptas diante do crivo da Justiça Eleitoral. O primeiro registro a ser deferido foi o do sindicalista Professor Jonathan (Rede), outras duas foram autorizadas com recurso: empresário Lazaro Costalonga (PSL) e Romário do PV.

 

Antes mesmo da certeza jurídica ser divulgada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), alguns candidatos já iniciaram a movimentação financeira da campanha, ainda que pequena diante do limite de gasto de R$ 882.893,29, determinado pela legislação para as eleições majoritárias.

 

As informações têm como base o que foi feito até o dia 6 deste mês, quando ocorreu a última atualização do site do TSE, até o fechamento desta edição.

 

O candidato Braz Barros (PT), que é ex-secretário de Obras, não havia declarado à Justiça Eleitoral que recebeu R$ 87,5 mil de doações de pessoas físicas e que já gastou R$ 40 mil. O ex-vice-prefeito Jathir Moreira (SD) informou que colocou do 'próprio bolso' R$ 9,5 mil do total de R$ 10,5 mil que há em sua conta, o restante (R$ 1 mil) é de doação de pessoas físicas; ele não lançou nenhum gasto.

 

O candidato Julio Ferrari (PMDB), presidente da Câmara Municipal, não havia declarado nenhuma receita, nem despesa. Lazaro declarou R$ 50 mil, de recursos próprios, mas nenhum gasto. Marcos Mansur (PSDB), que é deputado estadual, aplicou na conta da campanha R$ 10,05 mil também de recursos próprios; assim como Jonathan, com R$ 5 mil. Ambos não declararam despesas.

 

O ex-secretário de Serviços Urbanos, Romário do PV, informou à Justiça Eleitoral ter recebido doação de pessoa física no valor de R$ 30 mil; sem despesa lançada. O empresário Victor Coelho (PSB) recebeu um total de R$ 53,6 mil; sendo R$ 3,6 mil de doação de pessoas físicas, R$ 50 mil de partidos. A despesa declarada foi de R$ 50,6 mil.