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Leandro Moreira

 

Quanto mais o tempo nos aproxima de 2018, mais convicto o governador Paulo Hartung (PMDB) fica sobre seu futuro político. Mais uma vez, ele manteve o posicionamento de não almejar a reeleição e revelou interesse de retornar à política nacional.

 

"Se for o desejo dos capixabas, pretendo seguir para algum mandato na política nacional e entrar de corpo inteiro neste debate que o país precisa: de ser reformado e modernizado. Precisamos de organização em suas contas e competitividade".

 

As diversas inserções na mídia nacional, principalmente destacando a sua expertise na área econômica, já fez efeito inicial de seu nome ser cogitado no PMDB como presidenciável. E essa fila no partido ficou reduzida com a prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

 

"Reeleição é uma página virada no Brasil. No passado, eu era contra a reeleição e a favor do mandato de cinco, mas não emplacamos. Em 2018, passo o bastão e os capixabas irão escolher um novo governador (a)".

 

Pedra

 

Ao dizer da escolha dos capixabas no próximo pleito, Hartung fez questão de alfinetar o seu antecessor e adversário político Renato Casagrande (PSB).

 

"Eu tirei de novo o estado da beirada do precipício, mas, infelizmente, pela situação do país, não estamos muito longe. Por isso, não pode ter mais irresponsabilidade fiscal no estado como nos anos que antecederam este novo mandato que lidero".

 

Assembleia

 

Embora as movimentações na Assembleia Legislativa estejam a todo o vapor para a eleição da presidência da Casa, o governador respondeu à reportagem que não irá interferir nas articulações, deixando por conta dos próprios deputados.