Hartung apresenta modelo de gestão - Jornal Fato
Política

Hartung apresenta modelo de gestão


 

O governador Paulo Hartung, foi o convidado especial, em jantar promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), nesta quarta-feira (24), para detalhar o modelo de austeridade fiscal,  política econômica e potencialidades para atração de investimentos em terras capixabas. O evento foi realizado em Brasília e contou com a presença de  presidentes de Federação, além de uma comitiva de empresários do Estado. 

 

"Nós, poder público constituído e lideranças de nosso Estado, precisamos priorizar uma agenda positiva que trabalhe, principalmente, a modernização da infraestrutura e enfrentamos aos gargalos do país. Precisamos aproveitar as oportunidades que surgem durante este período de crise para organizar a casa. Sou muito otimista com o nosso país é extremamente otimista com o futuro do nosso Estado", afirmou Hartung.

 

Modelo  capixaba


 
O modelo adotado pelo Espírito Santo para realizar seu ajuste fiscal, que teve início em 2015 com a revisão do orçamento enviado à Assembleia Legislativa pelo governo anterior. A peça orçamentária  foi reduzida  em cerca de R$ 1,35 bilhão de receitas totais, e R$ 800 milhões das receitas de caixa. Ainda em 2015, o governador Paulo Hartung assinou decretos que previam a redução de despesas com custeio e folha de cargos comissionados e temporários em 20%. Isso significa que o ajuste fiscal capixaba é estrutural e também visa coibir a sonegação, aumentando a eficiência na arrecadação e, consequentemente, não irá transferir custos para a sociedade por meio do aumento de impostos.


 
A eficiência na arrecadação também tem ocorrido por meio de algumas medidas adotadas pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Entre elas estão:


 
- Julgamento acelerado de recursos tributários (Projeto "Juntas de Julgamento");
 
- Parceria do Ministério Público na cobrança de dívidas por meio do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA);
 
- Uso de novas tecnologias de cruzamento de dados para coibir a sonegação;
 
- Refis - parcelamento de débitos para adimplemento de novos devedores;
 
- Novos instrumentos administrativos para quitação de dívidas: penhora do faturamento e afetação de bens.


 
CNI 

 

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é a representante da indústria brasileira. É o órgão máximo do sistema sindical patronal da indústria e, desde a sua fundação, em 1938, defende os interesses da indústria nacional e atua na articulação com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de diversas entidades e organismos no Brasil e no exterior.

 

Representa 27 federações de indústrias e 1.250 sindicatos patronais, aos quais são filiadas quase 700 mil indústrias. Administra diretamente o Serviço Social da Indústria (SESI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Com eles, compõe o Sistema Indústria, que congrega ainda as federações estaduais de indústrias e os sindicatos patronais. A CNI promove o debates buscando consensos em torno dos grandes temas nacionais, sobretudo os que têm impacto sobre o desempenho da indústria e da economia brasileira.

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