Coelho será secretário e não candidato - Jornal Fato
Política

Coelho será secretário e não candidato

A pedido do governador, o deputado assume a Secretaria de Assistência Social e deixa disputa pela prefeitura de Cachoeiro


Hartung fez o convite na terça-feira e na quinta Rodrigo Coelho (foto) aceitou

 

O deputado estadual Rodrigo Coelho (PT) vai assumir a Secretaria de Estado de Assistência Social. Sua ida para a pasta ocorre a convite do governador Paulo Hartung (PMDB) e abre espaço na Assembleia Legislativa para a entrada de Luiz Durão (PDT). Ao aceitar o convite, Coelho abre mão de disputar a prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim.

 

Com um só movimento, o governador mexe em três cenários eleitorais. Tira Rodrigo da disputa em Cachoeiro, Luiz Durão, de Linhares, e ainda arrefece os ânimos na Assembleia Legislativa, onde o nome do petista aparecia como possível candidato a presidente.

 

O parlamentar também sai em vantagem com a manutenção de seu mandato mesmo, enquanto resolve suas pendências com o PT, partido contra o qual entrou na justiça pedindo a saída por justa causa, dizendo-se envergonhado com os escândalos de corrupção no partido.

 

Enquanto estiver licenciado para assumir a secretaria, seu mandato fica protegido. Até porque o PDT, que tem o primeiro suplente da coligação, será contemplado com a ida de Durão para a Assembleia.

 

Essa será a segunda passagem de Rodrigo pela Secretaria de Assistência Social. Durante a gestão do ex-governador Renato Casagrande, o deputado também a geriu e foi responsável pela implantação do projeto incluir, que complementava a renda de famílias mais pobres.

 

Além disso, a pasta é tratada como prioridade pelo governador, que sofreu, durante a campanha eleitoral, principalmente, com os ataques a seus governos, que não teriam preocupação com o social.

 

Hartung ainda não definiu a data em que dará posse a Rodrigo. A proposta foi feita na terça-feira da semana passada e aceita dois dias depois pelo deputado. Atualmente, a secretaria está sob a gestão de Sueli Vidigal (PDT), que deve ser remanejada para outro espaço no Governo. 

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