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Redação

 

Relacionado como um dos possíveis alvos da Operação Lava Jato, o secretário de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Casteglione (PT), alerta para o fato de que as citações são referentes a fatos ligados ao serviço de saneamento no Rio de Janeiro, portanto bem distante de sua vida política em Cachoeiro de Itapemirim.

 

Por meio de nota, ele ressaltou que desconhece as razões para associação de seu nome e esclarece que quando for notificado analisará a "citação" e, se necessário, apresentará a sua defesa.

 

Segundo o relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, o processo é baseado em delações dos executivos Renato Amaury Medeiros e Roberto Cumplido.

 

Em seus depoimentos, eles afirmam que os repasses (propinas) "objetivavam garantir o interesse do Grupo Odebrecht em contratos do setor de saneamento de municípios do Rio de Janeiro".

 

Nesse mesmo processo estão relacionados o deputado estadual Rodrigo Coelho e o advogado José Irineu de Oliveira, entre outros nomes.  Rodrigo Coelho se manifestou em outra reportagem nesse mesmo site.

 

José Irineu foi candidato a vice-prefeito de Cachoeiro no ano passado. "Não tenho conta nem espaço com o governo. O que acontece é que eu sou compadre de Casteglione e de repente resolveram me denunciar de algo que eu nem sei ainda. Mas, se houve denúncia, eles terão que provar. Eu posso garantir que não fiz nada de errado

 

Outros nomes citados no mesmo processo em que estão os políticos capixabas são o ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha e sua afilhada Andréia Légora.