Autoridades se reúnem para discutir crise na segurança - Jornal Fato
Política

Autoridades se reúnem para discutir crise na segurança

Políticos pedem empenho da Polícia Civil para investigar e recuperar produtos dos saques e a criação de uma linha de financiamento para o comércio


Fotos: Divulgação

 

Mobilizar as lideranças políticas e institucionais de Cachoeiro de Itapemirim para requerer ao governo providências urgentes em relação à crise da segurança pública.

 

O imediato empenho da Polícia Civil para investigar e recuperar produtos dos saques realizados ao comércio de Cachoeiro nos últimos dias e a criação de uma linha de financiamento desburocratizada para os comerciantes que tiveram grandes prejuízos foram umas das pautas.

 

A decisão foi tomada em reunião realizada nesta terça-feira (07) por autoridades políticas e a diretoria da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Cachoeiro de Itapemirim (Acisci). Prefeitura, Câmara e Acisci vão, agora, marcar uma reunião com o governador do estado para discutirem o assunto.

 

Os vereadores encontraram-se na Câmara às 9h00 e de lá dirigiram-se à Acisci. O prefeito Victor Coelho (PSB) também, que aceitou o convite dp presidente da Câmara, Alexandre Bastos (PSB), também dirigiu-se para a entidade, onde já havia estado mais cedo.

 

A investigação dos saques também vai merecer a atenção das autoridades. O prefeito Victor Coelho disse que toda a movimentação foi acompanhada e gravada pelas câmeras da Central de Monitoramento, e as informações estão sendo encaminhadas para a Polícia Civil, que já começou a realizar prisões.

 

Bastos informou que a Câmara também vai acompanhar este trabalho. Uma reunião com os delegados de Cachoeiro está marcada para esta terça-feira, às 17h00.

 

"As pessoas que são realmente de bem estão assustadas e indignadas com os saques. Há muitas denúncias sendo feitas e o povo quer ver a punição de quem cometeu esses crimes", diz Bastos.

 

 

Reivindicações 

Alexandre disse que embora as reivindicações dos policiais militares sejam legítimas, a sociedade não pode ser prejudicada, e o governo precisa apresentar alternativas para garantir a segurança do cidadão e reverter os danos que já foram causados.

 

"A cidade está em pânico, e o governo precisa agir com rapidez", diz o presidente da Câmara, anunciando que também será solicitado ao governo um número adequado de militares das forças armadas e da Guarda Nacional para o patrulhamento da cidade.

 

O presidente da Acisci, Pedro Sandrini, mostrou sua indignação com os saques sofridos pelos comerciantes, e afirmou que é necessária uma mobilização política ampla e forte, para que a situação mereça a atenção devida das autoridades responsáveis.

 

"Estamos fazendo um levantamento sobre o montante dos prejuízos, que são milionários. E adianto que teremos outra consequência grave disse tudo: o desemprego, pois muitos comerciantes já anunciaram que não conseguirão reabrir as portas", disse.

 

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