Assembleia monta grupo de trabalho para resolver problemas da BR-101 - Jornal Fato
Política

Assembleia monta grupo de trabalho para resolver problemas da BR-101


Presidente Erick Musso ouviu ANTT, ECO-101, DNIT, DER, Sindirochas e outros seis órgãos.

 

Colocar fim no jogo de empurra-empurra entre concessionárias de serviço público e órgãos de fiscalização da BR-101 e viabilizar soluções urgentes para resolver os problemas de duplicação e tráfego de carretas na mais movimentada rodovia brasileira e que corta o Espírito Santo. Esse é o objetivo do encontro realizado nesta segunda-feira (03), na Assembleia Legislativa do Espírito Santo.

 

No último dia 22,quinta-feira,  23 pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas em um acidente na BR-101 Sul, próximo a Guarapari.

 

Os trabalhos, coordenados pelo presidente da casa, deputado Erick Musso, e pelos presidentes das comissões de Infraestrutura Transporte e Logística, Marcelo Santos, e de Segurança, Gilson Lopes, também contaram com a participação de 11 instituições que cuidam da fiscalização e da prestação e serviços na rodovia.

 

O presidente da Assembleia, Erick Musso, destacou a importância de um debate austero e maduro. "Não se quer aqui promover uma caça às bruxas, e sim buscar formas de evitar tragédias como a que aconteceu recentemente e que deixou todos os capixabas cheios de tristeza e perguntas a respeito dos trabalhos de fiscalização e manutenção da rodovia", considerou.

 

Para Tales Pena Machado, presidente do Sindirochas, a fiscalização do transporte de rochas tem que ser intensificado. "No Espírito Santo temos mais de 1.500 carretas cadastradas. A fiscalização tem que começar no início do processo, o transporte da rocha tem que seguir todas as normas recomendadas, assim, evitando graves acidentes como da estrada de Guarapari, em que o veículo estava em condições irregulares".

 

Segundo o titular da Delegacia de Polícia Civil, Alberto Roque Pares, não se deve olhar apenas a fiscalização dos veículos, mas também, reavaliar as condições de trabalho dos motoristas. "Nesse acidente o motorista estava sob efeito de remédios e não dormia há dias. Isso foi um o dos fatores contribuintes para que essa tragédia acontecesse".

 

Com iniciativa do presidente da casa, Erick Musso, grupos de trabalhos foram montados, de acordo com os órgãos competentes e suas ligações, assim, cada com sua função, contribua com a busca de normativas e soluções para que casos como esses sejam evitados. "Nosso encontro foi um ponta pé inicial para resolver os problemas das nossas estradas e rodovias. Não podemos deixar que mais famílias chorem a perda de seus entes", finaliza.

 

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