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O deputado federal Camilo Cola (PMDB), que cumpre o segundo mandato em Brasília, rebateu denúncia da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE). Disse que nunca comprou voto e que sempre fez campanha com recursos próprios.

"Se eu tivesse comprado votos, não teria perdido a eleição", afirmou para a Agência Congresso.

O político e empresário, fundador do Grupo Itapemirim, garantiu ainda que sempre combateu essa prática. "Presto serviço à coletividade. Imagina eu ter que comprar voto para isso", acrescentou.

Segundo a representação da PRE, o deputado teria pousado com helicóptero particular no campo de futebol do campus de Alegre do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), no dia 15 de setembro.

Na ocasião, teria distribuído material de campanha e também prometido financiar a festa de formatura de turmas da instituição.

A proposta teria sido intermediada pelo sobrinho da esposa do deputado, Mitter Mayer Volpasso Borges, ex-aluno do Ifes, também alvo da ação da procuradoria. 

Na última eleição Cola teve 42.668 votos, ficou na quarta suplência. Ele alega que nem entrou na escola, entrou foi "de gaiato na história".

O deputado rebate: uma diretora do Ifes teria feito a denúncia por ser adversária de Volpasso, que move ação contra ela.