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Redação

 

O ex-governador Renato Casagrande (PSB) alvo das investigações da Operação Lava Jato , conforme lista divulgada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, rebateu nesta tarde as denúncias de delatores da Odebrecht.

 

Casagrande afirma que as coordenações das campanhas de 2010 e 2014 e o PSB receberam recursos da Odebrecht, mas dentro da legalidade, de acordo com a legislação eleitoral que até aquela data previa arrecadação de empresas privadas.

 

"Para mostrar que não houve qualquer ato irregular, essa empresa nunca atuou em qualquer obra ou assinou qualquer contrato durante meu governo", ressaltou Casagrande, que foi governador do Espírito Santo de 2011 a 2014.

 

As investigações envolvendo o nome do ex-governador estão baseadas em delações dos executivos da Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Junior e Sérgio Luiz Neves, nas quais relatam o pagamento de vantagens no valor de R$ 2,3 milhões nas campanhas eleitorais de 2010, 2012 e 2014.

 

Os repasses seriam destinados a Renato Casagrande, Paulo Brusque, que foi seu assessor especial durante o governo; e o prefeito de Vitória, Luciano Santos Rezende (PPS).

 

Casagrande explicou ainda que nas eleições de 2012 a direção nacional do PSB repassou aos municípios, através da direção estadual, recursos arrecadados das empresas para colaborar com as campanhas de prefeitos.

 

"Não houve nenhuma ilegalidade, nada que possa desabonar minha conduta. Nunca tive conversa com ninguém, que não pudesse ser feita no meio da rua, na frente de todo mundo", ressaltou.