Uma operação da Polícia Federal descobriu uma fraude de R$ 8 milhões no INSS. Na ação, batizada de "Ghost Hunters", um homem foi preso suspeito de ter forjado casamento com 12 mulheres e que teria ficado viúvo de todas elas, sendo beneficiário de pensão por morte previdenciária de cerca de R$ 60 mil por mês cada um. A fraude teve a participação de uma servidora do INSS, já demitida. O prejuízo estimado com pagamentos destes benefícios, desde 2009, é de mais de R$ 8 milhões.

 

A Polícia Federal cumpriu um mandado de prisão preventiva e seis de busca e apreensão durante uma operação, realizada nesta terça-feira (02) em Guarapari e no Rio de Janeiro. Na fraude foram utilizadas uma série de falsos documentos, como certidões de nascimentos, casamentos e óbitos, além de falsas identidades e comprovantes de endereços.

 

Segundo a PF, o esquema acontecia desde 2009 e já teria provocado um rombo de cerca de R$ 8 milhões ao INSS. A Polícia Federal informou ainda que os responsáveis pela fraude responderão pelos crimes de falsificação e uso de documento público, falsidade ideológica, estelionato previdenciário e inserção de dados falsos em sistemas de informações da Previdência Social. Se condenados, eles poderão ser punidos com mais de 20 anos de prisão.

 

A operação, deflagrada em conjunto com a Força Tarefa Previdenciária e o Ministério Público Federal, foi batizada "Ghost Hunters" porque, segundo a PF, os benefícios fraudados eram concedidos com base em segurados fantasmas.

 

Fonte: ESHoje