Presos no esquema dos remédios sobem para 11 - Jornal Fato
Polícia

Presos no esquema dos remédios sobem para 11

A Operação Panaceia, que desarticulou uma associação criminosa que atuava no ramo de compra e venda de medicamentos, prendeu mais uma pessoa


Mais um preso na operação realizada em Cachoeiro para investigar desvios superiores a R$ 100 milhões

A Operação Panaceia, que desarticulou uma associação criminosa que atuava no ramo de compra e venda de medicamentos, prendeu mais uma pessoa. Com isso, sobe para 11 o número de detidos na ação.

A prisão ocorreu na segunda, mas o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) só informou ontem. Segundo o órgão, a estimativa é que o esquema tenha causado prejuízo superior a R$ 100 milhões ao fisco.

A ação foi deflagrada na quarta-feira da semana passada com o cumprimento de seis mandados de prisão e 22 mandados de busca e apreensão. Outras cinco pessoas foram presas em flagrante durante os trabalhos.

No entanto, segundo o Ministério Público, dos cinco presos em flagrante, quatro pagaram fiança e foram soltos. O caso permanece em sigilo e os detidos vão responder por crimes contra o patrimônio (receptação qualificada), tráfico de drogas, organização criminosa, fraude fiscal e crime contra a saúde pública.

A operação teve a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Sul), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES e da Vigilância Sanitária Municipal de Cachoeiro.

Ao todo, 13 empresas, entre elas duas distribuidoras e 11 farmácias, foram visitadas pelos agentes. A ação chamou a atenção na cidade, já que algumas das drogarias, bem conhecidas do público em geral, ficaram com as portas fechadas durante os trabalhos de busca.

Participaram da ação quatro promotores, 60 policiais militares, 20 agentes da Vigilância Sanitária e 30 auditores fiscais.

Segundo o Ministério Público, parte dos presos estaria envolvida num esquema de receptação de mercadorias roubadas por quadrilhas que atuam no Rio de Janeiro. Os produtos eram comprados pelas distribuidoras a preço bem abaixo do mercado e trazidos para Cachoeiro e distribuídos.

Ainda, de acordo com a denúncia, os suspeitos também compravam e revendiam medicamentos sem notas-fiscais.

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