Residências da Rua Coronel Borges são alguns dos alvos preferenciais do bandidos

 

A Polícia Civil, em Cachoeiro de Itapemirim, registrou - no ano de 2014 - 2.862 ocorrências de roubos e furtos a pessoas e residências.

 

O número é considerado alto pelos órgãos de segurança, e os dados não incluem os registros feitos pela Polícia Militar.

 

Segundo a PC, o caso é ainda mais grave, porque muitos crimes acabam não sendo investigados e caem no esquecimento, principalmente os de roubos em via pública, residências, estabelecimentos comerciais e assaltos à mão armada.

 

O motivo, na visão de especialistas, é a falta de efetivo. Em Cachoeiro, a delegacia patrimonial, baseada no bairro Gilberto Machado, conta com apenas quatro policiais e não tem delegado titular.  

 

O último a passar por lá foi o delegado José Augusto Militão Guedes Júnior, que precisou sair para compor o plantão da 7ª Delegacia Regional.

 

Quem está respondendo pela unidade no momento é o delegado Felipe Vivas Amado Aoni. Mas ele é ainda o titular da DIPO (Delegacia de Infrações Penais e Outros).

 

O trabalho da Polícia Civil na cidade é prejudicado pela falta de efetivo, aponta Aoni. "É muita ocorrência e pouco policiamento para investigar os crimes patrimoniais".

 

Durante os feriados prolongados das festas de fim de ano várias residências foram saqueadas, inclusive a de vereadores e de um policial rodoviário federal. Entre as vias mais visitadas pelos criminosos estão a Rua Moreira, no bairro Independência, Rua Coronel Borges, no bairro homônimo, e Rua Amâncio Silva, no Arariguaba.

 

"A falta de efetivo impede que muitos destes crimes sejam desvendados, com isso os criminosos ficam impunes e voltam a atacar novamente", alerta o delegado.

 

A sociedade cachoeirense e os membros locais da Polícia Civil reivindicam providências da Secretaria de Estado da Segurança Pública.