O responsável pela delegacia de Polícia Civil de Itapemirim, Djalma Pereira Lemos, esclareceu na manhã de ontem (19), após receber laudo da perícia, que o policial militar Eduardo Silva Júnior, assassinado na semana passada na zona rural do município, levou, na verdade, nove tiros e não treze, conforme fora divulgado anteriormente pela própria polícia.

O equívoco aconteceu durante exame preliminar no local onde o corpo foi achado, um canavial, por conta das marcas de entrada e saída das balas, já que os disparos foram feitos à queima-roupa.  

A vítima foi sequestrada por bandidos na estrada de acesso à localidade de Lagoa Funda, em Marataízes, quando seguia para casa de parentes em seu automóvel.  

Telefone celular apreendido com um dos suspeitos preso, contendo vídeo mostrando criminosos treinando com armas de fogo, está sendo analisado. A filmagem teria sido feita na manhã do mesmo dia do assassinato.

Quatro acusados estão encarcerados e a polícia está à procura de mais dois - Vinicius da Silva Sartório e Mauricio Fraga Fernandes -, apontados pelas investigações como uns dos autores da abordagem em Lagoa Funda. A tese agora sustentada é de latrocínio (roubo seguido de morte)

"Pelo que ficou comprovado e vamos provar à Justiça, o crime foi aleatório, eles não sabiam que estavam tomando o carro de um policial militar", informou o delegado.