PC conclui inquérito sobre assassinato - Jornal Fato
Polícia

PC conclui inquérito sobre assassinato

Ao todo, sete pessoas foram indiciadas, quatro por participação no assassinato e três por atrapalharem as investigações


Foto: Wanderson Amorim

 

por Wanderson Amorim - [email protected]

 

A Delegacia de Crimes Contra a Vida de Cachoeiro de Itapemirim concluiu o inquérito sobre a morte do taxista Márcio de Jesus, 39 anos, o "Léo",ocorrida no último dia três, no ponto de taxi da Praça Jerônimo Monteiro, no município. Ao todo, sete pessoas foram indiciadas, quatro por participação no assassinato e três por atrapalharem as investigações.

 

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Guilherme Eugênio Rodrigues, além do assassino confesso, o morador de rua, Douglas Quinelato Martins Ferreira, 31 anos, três menores de 12, 13 e 15 anos foram indiciados pelo crime.

 

Eugênio revela que no dia da morte do taxista, os três menores pretendiam assaltar estabelecimentos comercias da região central, quando se encontraram com Douglas que planejou o assassinato. A arma de fogo que pertencia ao menor de 13 anos foi emprestada ao morador de rua que executou a vítima.

 

Após o homicídio, a arma foi entregue novamente aos menores que fugiram em direção oposta a Douglas. Os menores de 13 e 15 anos, que são irmãos, contaram o ocorrido para o pai, que no dia seguinte ao crime vendeu a arma para um idoso de 63 anos, morador do bairro Zumbi, que a entregou polícia, na tarde de terça-feira, após um cumprimento de mandado de busca e apreensão. O revólver calibre 38 estava no município de Alegre.

 

O idoso foi liberado após o pagamento de fiança. O pai dos menores vai responder pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.

 

O delegado informou que alguns dos menores já possuem passagens pela polícia e que já pediu a internação deles junto a Vara da Infância e Juventude de Cachoeiro.

 

O gerente de um estabelecimento comercial vai responder por crime de desobediência, já que ele se recusou a entregar imagens do videomonitoramento da loja, e quando resolveu cooperar com a polícia, as imagens já haviam sido apagadas pelo sistema de segurança.

 

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