Madrasta assassina vai continuar presa
Justiça decreta prisão preventiva da madrasta de menino Samuel
A madrasta do menino Samuel Macedo Neves, de três anos, morto por asfixia (sufocada) no dia 4 de julho teve a sua prisão preventiva decretada pela Justiça. O crime pode ter sido motivado pelo pagamento de pensão alimentícia do pai à mãe do garoto.
Segundo revelou ontem o delegado Guilherme Eugênio, da Delegacia de Crimes Contra a Vida, Juliana Vicente Pereira, além de homicídio, vai responder, também, por tortura.
Inicialmente, a madrasta teve apenas a prisão temporária, de 30 dias, decretada, prazo que expirou no último dia 4. Mas o inquérito provou que também houve tortura e a prisão preventiva, por tempo indeterminado, foi decretada.
O pai da criança também foi denunciado à Justiça, por esconder o crime, mas o delegado ainda não soube dizer se a denuncia foi aceita e se o suspeito será indiciado.
De acordo com a Polícia Civil, a versão de que a criança teria se afogado, contada pela madrasta, foi inventada pelo pai da vítima, para evitar que a mulher fosse presa. Ela, no entanto, não sustentou a história e confessou o crime.