Homem preso por morte de mulher em Itaipava - Jornal Fato
Polícia

Homem preso por morte de mulher em Itaipava

A vítima foi socorrida pela equipe de resgate e levada para o Hospital Menino Jesus, em Itaipava, mas ela já chegou sem vida ao local.


Uma instrutora de curso de transporte morreu na manhã desta sexta-feira (6) no balneário de Itaipava, em Itapemirim. Segundo o marido, a mulher teria sofrido uma queda, mas a polícia não acreditou na versão dele, que foi preso.


O fato ocorreu por volta de 7h30. Karina Roberto Silva, 39, segundo o marido, teria levantado e foi abrir a porta de casa para a empregada. Na volta para o quarto, de acordo com a versão dele, a mulher teria caído e ficou desacordada.


Marcelo Loureiro disse ainda que levantou a mulher do chão, a colocou na cama e tentou reanimá-la, sem sucesso. A vítima foi socorrida pela equipe de resgate e levada para o Hospital Menino Jesus, em Itaipava, mas ela já chegou sem vida ao local. No entanto, segundo o delegado Djalma Pereira Lemos, alguns fatos chamaram a atenção da polícia. Um deles é que não foram encontradas marcas aparentes no corpo da vítima de queda, como hematoma ou fratura, para justificar uma morte tão repentina.


Outro fato que alertou os policiais é que o marido de Karina tem passagens na polícia por porte ilegal de arma, embriaguez ao volante, agressão contra a mulher e chegou a perder a guarda da filha por uso de droga, o que indica um perfil de violência.


"Tudo isso, somado aos depoimentos colhidos, as divergências encontradas, me fez suspeitar de que não se trata de um acidente, mas de um crime de feminicídeo. Por isso, tivemos que tomar uma atitude mais enérgica no momento", ressaltou o delegado.
O delegado também estranhou que a roupa da cama do casal também foi trocada.


Em função das fortes suspeitas, o delegado pediu a prisão do acusado e a Justiça concedeu mandado de prisão temporária contra ele. Marcelo foi encaminhado ao presídio e está a disposição da Justiça.


Quanto à mulher, o corpo, à princípio, seria encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) em Vitória. No entanto, com as suspeitas de que a morte tenha sido violenta, ela foi enviada para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro.

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