Guardas suspeitos de extorsão são afastados; um continua preso - Jornal Fato
Polícia

Guardas suspeitos de extorsão são afastados; um continua preso

Segundo a corregedoria, os processos administrativos sobre o caso serão iniciados a partir da semana que vem


(Foto: Arquivo/Fato)

Os dois agentes da Guarda Civil Municipal de Cachoeiro suspeitos de extorsão ao cobrar uma quantia de uma vítima de roubo para devolver o aparelho celular recuperado foram afastados da corporação preventivamente.

 

Segundo a corregedoria, os processos administrativos sobre o caso serão iniciados a partir da semana que vem.

 

Flávio Augusto Guedes Filho, de 48 anos, permanece preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro. A Fábio Sessa Machado, de 37, foi concedida liberdade provisória, mediante pagamento de fiança no valor de um salário mínimo.

 

O caso

 

No dia 13 de dezembro deste ano, uma esteticista, de 33 anos, recebeu uma ligação dos agentes informando que haviam recuperado um aparelho celular, um Iphone 8, da vítima e que para resgatar o aparelho era necessário dar aos agentes uma 'gratificação' no valor de R$ 150, caso contrário, não entregariam o aparelho.

 

A mulher anotou a numeração das notas e marcou com os agentes no pavilhão de eventos da Ilha da Luz, onde também fica a sede da corporação, e entregou o valor. Em seguida, acionou a PM, que encontrou as notas entregues pela vítima. Eles foram presos em Flagrante.

 

Reincidente 

 

Guedes já responde a um processo administrativo pelo mesmo crime. Em 2015, ele foi preso acusado de tentar extorquir o proprietário de uma empresa de máquinas, no bairro Aeroporto. Ele, segundo a acusação, exigiu que um funcionário fornecesse a ele 36 litros de gasolina para uso pessoal. Na ocasião, Flávio portava um revólver calibre 38 e usava um colete balístico sem identificação. 

 

O funcionário acionou a PM, que foi até o local do crime. Para os militares, o agente disse que foi até a empresa oferecer serviços de segurança. Ele foi autuado por porte ilegal de arma e corrupção passiva.

 

Segundo a Corregedoria da Guarda Civil Municipal, ele continuava a atuar nas ruas porque ainda aguarda o julgamento do processo. A Corregedoria informou que acompanha os casos.

 

 

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