Greve: policiais mais novos estão na mira  - Jornal Fato
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Greve: policiais mais novos estão na mira 


Foto: Reprodução

 

Redação

 

Os praças - soldados, cabos, sargentos e subtenentes-  que ingressaram mais recentemente na Polícia Militar deverão ter sérias dificuldades na instituição depois da paralisação do policiamento no Espírito Santo.  O comandante da Polícia Militar no Espírito Santo, Coronel Nylton Rodrigues, o movimento caracteriza-se pela participação dos novos policiais, conforme investigações da inteligência.


Muitos deles estão entre os 703 indiciados por revolta - podem pegar de 8 a 20 anos e prisão e serem expulsos da corporação, caso condenados - por se aquartelarem armados e desobedecerem a ordens superiores para voltar ao trabalho. Todos tiveram o ponto cortado. "Quem pode acabar com a greve é quem está fazendo", disse o coronel. 
Nylton orientou aos mais antigos policiais. "Os novos talvez consigam ser inseridos no mercado de trabalho, que está difícil. Os mais velhos terão dificuldade. Peço aos antigos que ponham juízo na cabeça do soldado novo", disse. 


Segundo o comandante, a criação da comissão de negociação direta com o governo é uma vitória. "Vamos usar de forma correta esse canal. Pense na sua família. Na idade que tem e que pode perder o emprego rapidamente. As consequências são graves. Com repercussões na família inteira", alerta. 


Rodrigues se compromete, finalizado o movimento, a defender a valorização dos policiais e melhorias nas condições de trabalho junto ao Governo, mas diz que a forma eu a PM escolheu para conduzir o assunto é uma insanidade. "Vamos voltar ao trabalho e resolver  as pendências com o tempo. Não se negocia com a arma na cabeça", conclama.

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