Golpista faz comércio amargar R$ 300 mil - Jornal Fato
Polícia

Golpista faz comércio amargar R$ 300 mil

A criminosa, de 57 anos, tem diversas passagens por aplicação de falsos cheques no comércio


Foto: Divulgação

 

por Rafaela Thompson 

 

Uma mulher de 57 anos foi presa suspeita de aplicar golpes no comércio de Cachoeiro de Itapemirim e na região sul. Maria de Lourdes Barboza Melo tinha várias passagens pela polícia por crime de estelionato.

 

De acordo com o delegado Augusto Giorno, titular da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), a mulher foi presa em flagrante no dia 21 de julho, quando fazia compras utilizando cheques falsos em loja de estofados, localizada no Hipermercado Perim Center. A compra seria de aproximadamente R$ 7 mil.

 

A primeira compra na loja aconteceu no dia 12 de julho. Na ocasião, a mulher comprou cerca de R$ 16 mil em estofados e fretou um caminhão para buscar os produtos no depósito que fica em Muniz Freire.

 

Uma equipe da loja, alvo da estelionatária, registrou ocorrência na Depatri, que iniciou as investigações. Durante o processo, a polícia descobriu que há registros contra Maria de Lourdes por crime de estelionato em Belo Horizonte, São Paulo, Guarapari, Vitória, Marataízes e Cachoeiro de Itapemirim.

 

Passagens

 

A criminosa tem diversas passagens por aplicação de falsos cheques no comércio. Com ela, no momento da prisão, a PC encontrou cerca de 50 folhas de cheque e R$ 64 em espécie.

 

O delegado acredita que, com a divulgação do caso, outras vítimas da mulher podem surgir. As informações indicam que Maria de Lourdes pode ter causado prejuízo aproximado de R$ 300 mil.

 

"As investigações continuam, já que a criminosa pode ter aplicado golpes em outros comércios da região", disse o delegado.

 

No momento da prisão, a mulher demonstrou decepção e ficou bastante abatida. "Ela não acreditava que um dia poderia ser presa em flagrante, já que a idade e a forma de vestir garantiam à ela um comportamento que não despertasse para o crime", disse Giorno.

 

Residência

 

A mulher, que agora está presa, tem residência fixa em Guarapari, mas, segundo o delegado, não é possível afirmar que a casa era utilizada como moradia. Ela, conforme a polícia, apresentava cheques, documentos e comprovantes de residência falsos na hora da compra, o que dificultava as vítimas a localizar a criminosa.

 

"Ela não está colaborando com as investigações, porém, estamos empenhados em localizar mais vítimas deste caso. A população pode procurar a delegacia para mais informações", finalizou.

 

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