Fábrica de embutidos é provável responsável por irregularidade ambiental, que afeta o Rio Itapemirim

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Wanderson Amorim

 

A fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente percorreu os locais mais prováveis de  terem descartado de forma irregular sangue de suínos no Rio Itapemirim, na região central, de Cachoeiro de Itapemirim. O caso ganhou repercussão há 20 dias, quando uma galeria pluvial jorrava sangue no curso do rio, próximo à ponte Karin Tanure, na Avenida Pinheiro Junior.

A cena chamou a atenção de pedestres e até da polícia, porém moradores disseram que o sangue - em tão grande quantidade que chegou a tingir o local onde caía de vermelho - era de porcos. Não havendo evidências de qualquer cadáver humano, como chegou a ser especulado.

Dias depois do flagrante, a Prefeitura prometeu punir o responsável por descartar sangue de porco no Rio Itapemirim. Durante as primeiras visitas da equipe de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, não ocorreu identificação de vestígios do material.

Os responsáveis dos estabelecimentos foram orientados a não lançar resíduos de forma inadequada na rede pluvial, inclusive, sendo-lhes esclarecidas as sanções administrativas, civis e criminais que poderão incidir em face do autor do ilícito ambiental em caso de flagrante ou pela constatação posterior.

Um dos estabelecimentos mais prováveis de ser o responsável pelo descarte do sangue é uma pequena fábrica de embutidos, que não teve o nome e localização divulgada pela Prefeitura para não atrapalhar o trabalho dos fiscais.

É um empreendimento cuja atividade era enquadrada como licença única, mas que, com a edição do decreto 23875/13, deverá reger-se pelo licenciamento ambiental ordinário. Uma visita foi realizada na tarde de sexta-feira (5), e o relatório detalhado será apresentado amanhã.

 

Foto: Arquivo Fato (foto do sangue no rio)