Família diz que versão de assassino é mentirosa - Jornal Fato
Polícia

Família diz que versão de assassino é mentirosa

A família da vítima diz que a versão do homem que confessou ter cometido o crime é mentirosa.


por Rafaela Thompson

 

A família do pedreiro Jacy Henrique da Silva, de 65 anos, morto a golpes de machado no dia oito deste mês, na localidade de Timbó, em Cachoeiro,  diz que a versão do homem que confessou ter cometido o crime é mentirosa. Ela alegou tentativa de abuso sexual contra sua filha de seis anos.

 

De acordo com a filha da vítima, Carina Santana, de 29 anos, a motivação do crime foi passional. Inclusive, o próprio assassino confesso afirmou que sabia que a vítima tinha caso com sua mulher.

 

"Meu pai criou três filhas mulheres, tem netos e netas, e jamais teria esse tipo de conduta com uma criança. Ele manteve três ou quatro encontros com a mulher do assassino, isso teria despertado um certo ódio por parte do homem que matou meu pai", disse a filha.

 

Carina também disse que o pai manteve os encontros há meses, e que atualmente estava em um relacionamento. Mesmo após todo este tempo, Jacy vinha sofrendo ameaças por parte do assassino. "Meu pai era uma pessoa muito querida e conhecida na localidade. Não se envolvia em brigas e era muito caseiro, mas passou a receber ameaças por parte do vizinho", disse.

 

Para a família, o criminoso usou esta versão de uma suposta proposta para abusar da filha de seis anos afim de 'amenizar' sua culpa no homicídio e que o pai nunca teve contato com a criança. "Uma semana antes do ocorrido, ele disse à própria mãe que mataria meu pai", disse Carina.

 

No dia do crime, segundo a filha do pedreiro, o pai teria passado o dia em casa. "Em depoimento ao delegado, ele disse que meu pai teria ofertado balas e convidado a criança para ir até a sua casa, mas isso não aconteceu. Meu pai passou o dia de repouso sob os cuidados da minha irmã. Ele estava de atestado devido a problemas cardíacos, e não saiu de casa naquele dia", disse. As investigações seguem conduzidas pela Delegacia de Crimes Contra Vida (DCCV) de Cachoeiro. O suspeito ainda não foi preso. 

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