Falta gasolina para a Guarda Municipal - Jornal Fato
Polícia

Falta gasolina para a Guarda Municipal

Combustível está sendo racionado porque contrato com empresa fornecedora venceu no mês passado


Wanderson Amorim

 

O encerramento do contrato com a empresa que fornece combustível para a Prefeitura de Cachoeiro obrigou a Guarda Civil Municipal (GCM) a parar de realizar rondas, por falta de gasolina nas viaturas. 

 

De acordo com um guarda que pediu para não ser identificado, as viaturas são abastecidas com dez litros de combustível, uma vez a cada três dias. Segundo ele, é insuficiente para que seja realizado o patrulhamento normal. 

 

A Secretaria Municipal de Gestão de Transportes informou que, com o término do contrato com a empresa fornecedora no último dia 31, foi preciso realizar licitação para um novo contrato.

 

Esse processo licitatório já foi realizado e, agora, estão sendo finalizados os procedimentos para a contratação da fornecedora. A previsão é que o fornecimento seja normalizado na primeira semana do próximo mês. 

 

A Prefeitura de Cachoeiro alega que não houve problema na licitação ou no pagamento à empresa. Esclarece que o procedimento funciona da seguinte forma: "é preciso esperar o fim de um contrato para que se possa licitar e formalizar outro".

Enquanto isso, o município administra o abastecimento da frota priorizando ambulâncias e, de modo emergencial, caminhões-pipa usados no trabalho de assistência aos produtores rurais vítimas da seca, em virtude da situação de emergência decretada esta semana.

"Em janeiro, com as férias escolares e o consequente recesso da Ronda Escolar, há significativa redução das atividades com viaturas da Secretaria Municipal de Defesa Social. Além disso, grande parte dos servidores desta pasta está de férias nesse período. Também por esses motivos as viaturas estão recebendo cotas menores de gasolina", argumenta. 

 

Com racionamento, cada viatura recebe 10 litros de gasolina a cada três dias, o que é insuficiente

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