O delegado titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Cachoeiro de Itapemirim, Guilherme Eugênio, não acredita que o empresário Marcos Leal Scarp, 50 anos, tenha sido assassinado ou vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).

 

Marcos estava desaparecido desde a manhã da última sexta-feira(30), após ter deixado a filha na faculdade São Camilo, no bairro Paraíso, em Cachoeiro. Na tarde de quarta-feira, ele foi localizado morto próximo a seu veículo em uma ribanceira na região do Mirante, em Vargem Alta.

 

A perícia técnica da Polícia Civil esteve no local e encontrou a carteira do empresário com documentos pessoais e a quantia de R$ 310,00 em dinheiro. Enfraquecendo a hipótese de latrocínio.

 

Considerando que no corpo não foi encontrada lesão que possa ser atribuída a um ato de violência intencional, ou seja, sinais provenientes de disparos de arma de fogo e de utilização de arma branca, a polícia afirma que fica muito difícil ter a ideia de que se trate de um crime de homicídio ou latrocínio.

 

"Não é possível ainda saber como que a vítima foi parar naquele local. É difícil imaginar que alguém consiga ter lavado o empresário até lá forçadamente. Parece uma ideia quase que mirabolante", afirma o delegado Guilherme Eugênio.

 

Embora não se possa afirmar com absoluta certeza o que ocasionou a morte de Marcos, a polícia acredita que pode até se tratar de um acidente de trânsito.

 

O caso segue sendo investigado.