Curraleiro é assassinado em Kennedy com três tiros
Um crime com versões diferentes para a Policia Civil investigar. A princípio, uma emboscada, um curraleiro assassinado a tiros
Luciana Máximo
Um crime com versões diferentes para a Policia Civil investigar. A princípio, uma emboscada, um curraleiro assassinado a tiros. O caso ocorreu na noite desta sexta-feira (12), na localidade de Monte Belo, interior de Presidente Kennedy. A vítima, Mario Luiz Moreira, 59 anos, foi alvejada por quatro tiros, com cápsulas de três calibres diferentes.
Dois disparos atingiram a cabeça, um as costas e outro o ombro. O corpo foi encontrado na manhã deste sábado (13) por parentes da vítima.
Uma testemunha diz que o curraleiro pode ter sido assassinado por conta de roubo de gado, uma prática da qual era suspeito. Maurinho, segundo afirma, estava na companhia do cunhado e o carro que estavam estaria cheio de carne, produto de roubo.
À reportagem, o cunhado, Joemar Henriques Vieira confirmou que estava com Maurinho. Mas nega as acusações, ao afirmar que não havia carne no veículo ou que o cunhado estivesse envolvido com roubo de gado. Só ontem pela manhã ele resolveu ir à polícia.
Segundo ele, os dois chegavam a sua casa, da roça, no momento da emboscada. A vítima desceu para abria a porteira e foi surpreendido por dois homens, que saíra do mato e começaram a atirar contra o carro. Joemar arrancou com o veículo e fugiu, Marinho ficou para trás e foi executado. Morreu no local.
"Era por volta por volta de 21h00 de ontem. Atiraram no rapaz. Eu parei o carro e ele foi abrir a porteira, quando ele abriu a porteira atiraram em mim, eu fugi, conseguiram acertar ele. Corri de medo. Nem sabia que tinham matado ele. Acertaram três tiros no meu carro. Os assassinos estavam de tocaia", conta.
Joemar diz que não sabe o motivo do ataque, mas reconhece que ele e o cunhado "têm vários problemas". Sobre não ter ido à polícia imediatamente depois do crime, ele disse que preferiu ir pela manhã. "Eu ia ficar lá? Tiros no meu carro. Fugi de medo. Foi na minha porta. Eles foram para me matar. Não sei o motivo".
A Policia Militar esteve hoje pela manhã no local do crime, isolou a área até a chegada da perícia da Policia Civil que removeu o corpo, que foi levado ao Departamento Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim, onde foi necropsiado e liberado para sepultamento. O carro alvejado encontra-se no pátio da PM. E a PC vai instaurar o inquérito e apurar aas circunstancias do homicídio.
