Cachoeiro: radares são danificados com tiros e pauladas - Jornal Fato
Polícia

Cachoeiro: radares são danificados com tiros e pauladas

No bairro Aeroporto, vândalos destruíram a pauladas a fonte de energia de radares


Pauladas e tiros danificaram radares instalados nas rodovias BR 393 e 482. Na primeira via, o ataque, a pauladas, aconteceu na madrugada de domingo, no bairro Aeroporto, e ainda ontem o aparelho estava fora de operação. Os vândalos destruíram a fonte de energia.

O outro equipamento foi atingido por dez tiros, segundo testemunhas, disparados por dois homens que chegaram de moto. O caso ocorreu há um mês e a câmera, que fiou danificada já foi substituída. O aparelho já voltou a funcionar.

Quanto ao equipamento do bairro Aeroporto, ninguém testemunhou a ação. Muitos moradores e comerciantes sequer estão sabendo que o equipamento foi danificado. "Não tinha reparado", disse o comerciante João Batista Sarandy, 51.

Ele defende a instalação do radar, afirma que o equipamento reduziu os acidentes, mas reclamou que o limite de velocidade de 40 km por hora é muito baixo. "É muito pouco.

Deveria ser no mínimo 60 km por hora", disse.

 Na opinião do aposentado Joaquim Carvalho Júnior, 62, provavelmente foi algum motorista ou motociclista multado pelo radar que cometeu o ato de vandalismo. "Isso aqui era uma pista de corrida antes do radar", destacou.

A BR 393 é administrada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que também é responsável por dois trechos da BR 482 - entre o distrito de Rive, em Alegre e Guaçuí e no percurso entre a localidade de Safra e o bairro União, em Cachoeiro.

Não é a primeira vez que radares são destruídos por vândalos. Em março de 2013, quatro equipamentos situados na BR 101, em Rio Novo do Sul, foram destruídos. O autor do estrago ainda serrou e derrubou os postes.

A Polícia Rodoviária Federal informou que quem destrói patrimônio público comete crime de dano, cuja pena aumenta quando o alvo é patrimônio da União. Neste caso, a pena pode variar de seis meses a três anos de detenção. 

O órgão ressaltou que não fiscaliza os equipamentos, ficando todo serviço de manutenção e troca de radares fixos a cargo do Dnit.

O Dnit informou que a empresa responsável pela manutenção já foi acionada para verificar o radar danificado no bairro Aeroporto. Ainda, segundo o órgão, os demais 17 equipamentos instalados ao longo das BRs 393 e 482 estão operando normalmente.

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