O secretário-executivo da Justiça, José Levi do Amaral, reforça que a legalidade deverá prevalecer. "Nenhuma ação que deva ser levada efeito, sejam práticas ou jurídicas concretas, para restaurar a ordem, deixará de ser tomada

 

O ministro chefe da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, avisou: no que depender da base do presidente Michel Temer, não haverá anistia para os policiais amotinados

 

"Nós temos que manter a ordem e cumpria a lei. E a lei será cumprida. A constituição será preservada. Aqueles que imaginam que terão qualquer tipo de iniciativa na linha de anistia para os amotinados, quero deixar claro que não terá a menor possibilidade de apoio da base política do presidente Michel Temer. Existe movimentações iludindo pessoas que estão em greve, como se depois dela não fosse haver nenhum tipo de penalização".

 

O secretário-executivo da Justiça, José Levi do Amaral, reforça que a legalidade deverá prevalecer. "Nenhuma ação que deva ser levada efeito, sejam práticas ou jurídicas concretas, para restaurar a ordem, deixará de ser tomada. E serão tomadas com o máximo empenho" diz.

 

A Polícia Federal já está investigando a autoria e crimes ocorridos desde que a PM entrou em greve. Um dos objetivos é saber se há alguma relação com o movimento dos policiais.

 

As declarações foram dadas por voltas das 15h30, em entrevista coletiva no Palácio Anchieta. O protesto das mulheres dos policiais, que ocupam a porta dos batalhões e impedem a saída de viaturas e policiais fardados continua. No entanto, a partir das 16h00, PMs se apresentaram em locais alterativos e o policiamento ostensivo foi retomado em várias cidades.

 

Em Cachoeiro de Itapemirim, são 40 policiais. Cinco viaturas dão suporte. A expectativa do comandante do Nono Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Emerson Caus, é de que ao longo da semana o patrulhamento da área de abrangência do BPM seja completamente resturado.