Assassino de religioso se entrega à polícia - Jornal Fato
Polícia

Assassino de religioso se entrega à polícia

Ele estava foragido desde novembro do ano passado quando foi colocado em liberdade por uma falha de comunicação da Justiça


 

O jovem Vinícius Guarniel Vargas, 26 anos, o "Poeta", um dos assassinos do religioso Magno Fonseca Leite, 25 anos, morto em março do ano passado, no bairro BNH, em Cachoeiro de Itapemirim, se entregou a polícia nesta semana.

 

Uma falha de comunicação colocou em liberdade no dia 20 de novembro do ano passado Vinícius e Walafis Oliveira dos Santos, 20 anos, ambos acusados do latrocínio (roubo seguido de morte) de Magno. Eles tiveram a prisão preventiva decretada horas após terem sidos libertados do Centro de Detenção Provisória (CDP). Walafis foi preso no dia seguinte, em sua residência no bairro Boa Vista. Já Poeta fugiu e era considerado foragido pela Justiça.

 

Na terça-feira, Vinicius compareceu a 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim acompanhado de seu advogado e se entregou. Ele foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) do município, onde permanece à disposição da Justiça.

 

 

Entenda os FATOS

 

Segundo depoimento de Walafis, Poeta pegou uma motocicleta emprestada, no dia 14 de março de 2015, e foi até a sua casa chamá-lo para ir à festa no distrito de Coutinho, mas no meio do trajeto, na altura do bairro BNH, Vinícius resolveu assaltar Magno, que transitava de moto pelo local. Ele teria reagido e acabou morto.

 

"Eu estava pilotando a moto e não sabia que Poeta estava armado. Ele estava muito louco, pois havia ingerido bebida alcoólica e drogas. De repente, ele sacou o revólver e efetuou três tiros contra o rapaz, que bateu em outro carro e caiu. Daí, a gente fugiu sem levar nada. Só ficamos sabendo que ele morreu depois", disse Walafis em entrevista na época.

 

De acordo com o delegado Augusto Giorno, responsável pelo caso, a princípio acreditava-se que se tratava de uma execução, mas, após depoimento de uma testemunha, o caso começou a ser investigado como latrocínio.

 

O caso ganhou repercussão na imprensa nacional, após Creunice Fonseca Leite, mãe de Magno, dizer que perdoava os assassinos do filho. Ela pediu e pode ficar frente a frente com Vinicius e Walafis, que confessaram o crime, e chorando pediram perdão a mulher.

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