Afogado: família luta para velar corpo - Jornal Fato
Polícia

Afogado: família luta para velar corpo

Os familiares aguardam que o corpo seja enviado para Vitória, para a realização de exame de DNA


O corpo de Lucas foi encontrado na segunda-feira (Foto: Arquivo Fato)

 

Redação

 

Após o sofrimento para encontrar o corpo do adolescente Lucas Caetano, que ficou 15 dias desaparecido no mar da praia da Areia Preta, em Marataízes, a família enfrenta agora outra angústia, a de não conseguir velar o garoto.

 

O corpo de Lucas foi encontrado na segunda-feira (27) e encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro. Ainda precisa ser encaminhado para Vitória, onde será realizado exame de DNA.

 

A mãe do menino, angustiada, pede ajuda: "estamos sofrendo. Levou um bom tempo para encontrarem o corpo, agora leva esse tempo para liberarem. Já tem três dias que o acharam e até agora não o enviaram para Vitória. Isso não acaba. Precisamos que seja mais rápido".

 

O conselheiro tutelar Leandro Vieira explicou que este é um processo demorado, uma vez que não foi o corpo encontrado, mas sim os restos mortais. "Primeiro foi encontrado parte do pé de Lucas, depois mais partes do corpo e os restos mortais, por isso é necessário fazer o DNA, e aguardamos para que não demore mais", finaliza.

 

Ele continua: "Nós estamos fazendo de tudo para que o corpo seja liberado o mais rápido possível. Nós fomos até o SML e eles disseram que demora mesmo. É o processo e não temos muito o que fazer".

 

O conselheiro afirma ainda que solicitou ajuda ao delegado de Polícia Civil, Faustino Simões, para que o corpo fosse enviado mais rapidamente para Vitória. "Ele se mostrou solicito em ajudar a família e disse que vai fazer o possível para que seja agilizado, mas não deu um prazo, apenas explicou que entrará em contato quando estiver certo. Ele está ajudando bastante".

 

Leandro ressaltou ainda que o procedimento é demorado porque a arcada dentária não foi encontrada. "Estamos dando apoio à família, assim como a Secretaria de Desenvolvimento Social, mas, neste momento, é preciso aguardar para que o corpo seja enviado para Vitória, para que se possa fazer o exame de DNA, onde a família terá que ir também", disse.

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