Por Dayane Hemerly: [email protected]

 

A notícia de que a cobrança do estacionamento rotativo de Cachoeiro de Itapemirim foi suspensa nesta quarta-feira (24) pegou população de surpresa.  A medida vai obrigar o Hospital Infantil "Francisco de Assis" (Hifa) - instituição administrava o sistema - a demitir 65 funcionários.

 

Conforme o balconista Rodilon Silva, de 27 anos, a suspensão do Rotativo não interfere muito. Às vezes os carros que param próximo do centro os motoristas estão à procura de consultórios e não para fazer compras. Por outro lado pode oscilar. "Depende", disse.

 

Uma atendente de loja, não quis ser identificada, de 26 anos, acredita que vai piorar. Ela acha que a pessoa que vai parar em algum lugar para fazer uma compra rápida não vai conseguir porque o estacionamento estará lotado. "Se as pessoas respeitassem e ficassem ali pra ser rápido, não ia ter problema. Mas o pessoal acha que rua é garagem", comentou.

 

De acordo com a atendente, ficará bom para os bolsos dos motoristas, eles que não vão pagar por isso. Segundo ela, a lojas fiquem em situação pior, além de não haver estacionamento muita gente ficou desempregada por causa disso.

 

O motorista Fabrício Arantes Spagnou, 35 anos, está indeciso.  "É bom para o bolso, mas ao mesmo tempo ruim para quem precisa. "O dinheiro do Rotativo era arrecadado pro Hospital Infantil, o que eles não terão mais. O cidadão vai estacionar e ficar o dia todo parado bloqueando a vaga nos estacionamentos no centro. "Não vai ter rotatividade", salientou.

 

O motociclista Lorenzo dos Santos, 30 anos, pensa a mesma coisa. "É bom porque a gente pagar pelo estacionamento público na rua é errado. Porém, é ruim, pois têm pessoas que utilizam da vaga pra deixar o carro, ou a moto o dia inteiro, e não libera pra que outras pessoas estacionem", finaliza.

 

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