Pode faltar cerveja para os cachoeirenses - Jornal Fato
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Pode faltar cerveja para os cachoeirenses

Em uma das distribuidoras, estoques devem durar apenas mais uma semana


Rafaela Thompson

A greve dos caminhoneiros, que já dura nove dias, afeta também a distribuição de bebidas em Cachoeiro de Itapemirim. Segundo a supervisora de uma distribuidora, Elaine Fortunato, os estoques duram mais uma semana, e, caso o bloqueio nas rodovias continue, pode faltar cerveja.

Por conta da greve, outros municípios do Sul do Estado que também são atendidos pelo depósito que fica no bairro Arariguaba, em Cachoeiro, não estão recebendo as mercadorias, já que os caminhões podem ficar barrados nos acessos a estas cidades.

Segundo Elaine, o prejuízo ainda não foi contabilizado, mas o impacto nas vendas da empresa será grande.

O depósito de bebidas em que supervisora trabalha, comercializa as marcas Eisenbahn Puro Malte, Devassa Puro Malte, Glacial, Cintra, Schin e refrigerantes Schin.

No Rei do Litrão, localizado no bairro Otton Marins, em Cachoeiro, os populares litrões (cascos retornáveis com um litro de cerveja), estão em falta. E até o momento, as cervejas disponíveis no estoque são Antarctica e Brahma Puro Malte.

"Os estoques devem acabar antes do fim da semana. Tínhamos carregamento para receber na quarta-feira passada e no sábado, mas o caminhão está preso na greve. Também não temos previsão", informou Rafael Pontini, funcionário do local.

Já no Rei da Birita, que fica no Coronel Borges, também em Cachoeiro, Só há quatro caixas de litrão Brahma, e duas de litrão Skol. São as últimas do estoque.

Segundo o proprietário do local, Nilson Menegussi Júnior, o estoque possui cervejas de outras marcas, que também devem durar somente até o próximo fim de semana.

Na semana passada, Nilson esperava um carregamento de 100 caixas de Brahma, mas recebeu somente 10.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Ambev, que fornece as cervejas Adriática, Antarctica, Becks's, Bohemia, Brahma, Bucanero, Budweiser, Caracu, Colorado, Corona, Franziskaner Hefe-Weissbier, Goose, Hertog Jan, Skol, Stella Artois, entre outras, além de chás, isotônicos, refrigerantes e sucos, que preferiu não comentar sobre o assunto.

A Heineken Brasil confirmou ao portal UOL que suas operações foram afetadas por causa da paralisação dos caminhoneiros. Trata-se da segunda maior empresa do mercado cervejeiro do país, dona de marcas como Amstel Sol, Kaiser e Schin, Eisenbahn e Devassa.

Assim como a Ambev, a Itaipava prefere não comentar o assunto.

 

 

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