Natal tem luz, mas falta energia para ambulantes - Jornal Fato
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Natal tem luz, mas falta energia para ambulantes

Taxa de R$ 144,00 foi paga para trabalhar na praça Jerônimo Monteiro, em Cachoeiro, no período do Natal, mas pontos de energia não foram liberados


- Ronaldo Santos

Ambulantes de Cachoeiro de Itapemirim, que se cadastraram para comercializar seus produtos no período de Natal, na praça Jerônimo Monteiro, reclamam da falta de pontos de energia no local. Eles pagaram taxas para poder vender alimentos no local - numa área de alimentação ao ar livre - até o Natal, das 18h00 às 22h00, mas encontram dificuldades.

Na sexta-feira (23), dia da inauguração da decoração natalina, com muitas luzes, alguns vendedores retornaram para as suas casas sem acesso liberado à rede elétrica. Uma das ambulantes, que prefere não se identificar, relata que foi prejudicada.

"Paguei minha taxa de R$ 144,00 no dia 23 deste mês e não me passaram nenhuma informação na Prefeitura. No dia da inauguração, eu não tinha energia para trabalhar. Esperei até esta segunda-feira (26) para resolver. Não tive sucesso e me encaminharam para a EDP (concessionária dos serviços de distribuição de energia). A empresa, no entanto, informou que não liberaria energia provisória para nós", explica.

Segundo ela, na concessionária, a informação é de que se a Prefeitura quisesse, poderia ter requerido a energia e cobrado taxa, mas isso não foi feito. "Retornei na prefeitura e mais uma vez, não tive nenhuma posição", disse a ambulante.

Por conta do problema, alguns comerciantes que fecharam com a prefeitura não retornaram mais ao local para vender seus produtos. Eles reclamam da falta de ação das autoridades em relação ao ocorrido há quase uma semana.

Segundo a vendedora de alimentos, a prefeitura poderia ter avisado antes, passado as informações necessárias. "Será que irão ressarcir o valor que eu paguei?", questiona a mulher.

 

PREFEITURA

Mas, segundo a Prefeitura de Cachoeiro, o edital não previa a cessão de energia para os vendedores. Caberia a cada um deles fazer a solicitação diretamente na EDP.

A empresa, por sua vez, informa que a solicitação feita pelos clientes foi em nome de uma pessoa física, porém no atendimento os mesmos foram orientados que o pedido deve ser realizado no nome da pessoa jurídica e sendo a mesma que consta no alvará emitido pela prefeitura municipal.

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