Hartung declara apoio a Ricardo e Contarato - Jornal Fato
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Hartung declara apoio a Ricardo e Contarato

Governador capixaba apoia candidatos ao Senado. A disputa está acirrada entre quatro candidatos. Para a presidência, Hartung apoia Geraldo Alckmin


O governador Paulo Hartung comunicou, na noite desta quinta-feira (4), que decidiu seus dois votos para o Senado: ele vai votar em Fabiano Contarato e em Ricardo Ferraço.

"Fabiano é sério, ético, trabalhador e representa a renovação que a política precisa. Ricardo já realiza um bom trabalho no Senado e merece continuar no cargo representando o Espírito Santo", afirmou.

 

Presidência

O governador Paulo Hartung (MDB) formalizou na quarta (3) seu apoio à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência do Brasil. Trata-se de um derradeiro esforço do mandatário capixaba na tentativa de evitar que se consolide, no segundo turno, a polarização entre os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), a quem caracteriza como de extremas direitas e esquerda, respectivamente. Inserido no debate nacional, Hartung sempre defendeu alternativa de centro.

"Vivemos uma das piores crises, econômica, política, ética... e o que eu vejo hoje é que os extremos da política brasileira não têm propostas para  tirar o país dessa situação. O Brasil só tem a perder com essa polarização do 'nós contra eles'. Corremos o risco gravíssimo de esta eleição prolongar ainda mais o sofrimento do nosso povo. Por isso eu defendo a candidatura de Geraldo Alckmin, como ponto de convergência para os brasileiros e para a possibilidade de união em torno de um movimento de salvação nacional", disse em vídeo de 45 segundos.

Mesmo distante da campanha eleitoral - decidiu não se candidatar  nem declarar apoio a nenhum candidato a cargo executivo no Espírito Santo - Hartung tem dedicado em cada solenidade de que participa alguns momentos para falar da eleição presidência, mas só agora dá nome ao escolhido. Alckmin, no entanto, patina nas pesquisas eleitorais, em quarto lugar, bastante distante dos dois líderes da disputa.

A última semana de campanha neste primeiro turno tem sido utilizada pelos principais candidato, abaixo de Haddad e Bolsonaro, para tentar sensibilizar o eleitor a não embarcar na polarização. Todos disputam o papel e pacificador, capaz de derrotar o extremismo de esquerda ou direita no segundo turno. O tempo, no entanto, é curto. 

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