O apagão de energia - Jornal Fato
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O apagão de energia


Dias atrás um transformador explodiu na praça Jerônimo Monteiro, e interrompeu o fornecimento de energia, do comercio e de escritórios das proximidades.

O Dr. Ubaldo Machado, advogado, que tem escritório no ed. San Pablo ao lado, ao ouvir o estrondo da explosão, exclamou, putz, lá se foi o meu computador e o meu ar condicionado. Mas felizmente seus aparelhos não foram danificados.

O pior aconteceu no Murad´s, pois a energia foi interrompida, logo na hora do almoço.

Nisto vem chegando o Lincoln Melo, que é um dos maiores gozadores da cidade, perguntando se o fulano já tinha chegado. Há, já que hoje não tem energia, vou comer e beber de graça e pendurar a conta, só para ver o turco (Jorge) chiar.

Enquanto isso, D. Néa estava muito preocupada com a clientela e o seu Jorge preocupado não só com os clientes, mas também com os peixes estocados no freezer, que ele vende no Murad´s.

Mas para alegria de D. Néa, os clientes da Ótica do Corujinha, da Drogaria Drogmed, da Farmácia Nova Fórmula, foram chegando e ela desculpando-se pelo desconforto e os clientes comentando que isto acontece.

O seu Jorge ligando para os amigos, para ver se conseguia uma lâmpada de emergência emprestada.

Nisto chegou o Lusmar, dono da Farmácia Nova Fórmula e perguntaram-lhe, se a farmácia tinha sido afetada. Ele respondeu que não sabia, pois esta chegando àquela hora de Castelo e os seus funcionários, devem ter tomado as devidas providências.

Nisto passou um maluco, egresso da Clínica Santa Isabel, e tentou subir na escada da EDP - Espírito Santo Distribuidora de Energia, mas foi agarrado pelos funcionários da concessionária pelas calças, e ficou praticamente pelado até a chegada da polícia.

Lincoln Melo, mandou comprar um pacote de velas e distribuiu entre os clientes e um ventilador à pilha e almoçou tranquilo degustando o seu filé mignon.

O Murad´s parecia um velório com tantas velas acesas.

Logo a energia voltou para alegria dos donos e de todos e restaurante voltou a encher.

A propósito, o filé mignon e a merluza frita estavam ótimos.

Acredito que o seu Jorge, e que a D. Léa que são muito religiosos devem ter agradecido a Deus, no final do dia, pela superação do problema.


Dayane Hemerly Repórter Jornal Fato

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