A Revolução Tecnológica e o fim do Emprego no Brasil - Jornal Fato
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A Revolução Tecnológica e o fim do Emprego no Brasil

Estima-se que a população brasileira com 50 anos ou mais chegue a 93 milhões até 2045


Estima-se que a população brasileira com 50 anos ou mais chegue a 93 milhões até 2045.

Com essa perspectiva de uma população majoritariamente envelhecida e um sistema educacional que não evolui na mesma proporção, imperativo é constatar que o Brasil precisa se preparar urgentemente para o fim do emprego advindo da revolução tecnológica.

O Instituto Locomotiva (www.ilocomotiva.com.br) realizou um estudo sobre pessoas acima dos 50 anos e o mercado de trabalho:

- 54 milhões de brasileiros, mais de 25% da população, estão na faixa etária dos 50 anos de idade ou mais.

- 36% deles estão no mercado de trabalho.

- 64% destes são responsáveis por toda a renda familiar ou pela maior parte dela.

- 36% são autônomos, 32% são empregados do setor privado, 15% são funcionários públicos, 9% são trabalhadores domésticos e 8% são empresários.


 A Revolução do Fim do Emprego 1

Segundo o livro "A Quarta Revolução Industrial", de Klaus Schwab, alguns dos empregos que desaparecerão total ou parcialmente com a Revolução Tecnológica (Robótica) são: Operador de telemarketing, Contadores, Industriários, Árbitros Esportivos, Secretárias, Garçons, Recepcionistas, Agentes Imobiliários, Trabalhadores Rurais, Assistentes Administrativos e Mensageiros.

 

A Revolução do Fim do Emprego 2

Alguns empregos que não deverão desaparecer com a Revolução Tecnológica são: Profissionais da Área de Saúde Mental, Coreógrafos, Médicos Cirurgiões, Psicólogos, Gerentes de Recursos Humanos, Analistas de Sistemas, Antropólogos, Arqueólogos, Engenheiros Navais, Gerentes de Vendas e Diretores Executivos.

 

A Revolução do Fim do Emprego 3

É claro que não são apenas estas profissões e que nenhuma delas desaparecerá completamente ou passará intocada pela Revolução Tecnológica. Essa revolução depende da criatividade humana e, como sabemos, ela é ilimitada. Poderá haver adaptações. A boa notícia é que a saída e a entrada são pela mesma porta: A Educação.


O fim do Emprego e a sobrevida do Capitalismo

 

"Chegou a hora de nossa geração definir um novo contrato social. Deveríamos explorar ideias como a da Renda Básica Universal para garantir que todos tenham segurança para testar novas ideias".

A frase é de ninguém menos que Mark Zuckerberg, o todo poderoso "dono" do Facebook, Instagram e WhatsApp. Ela foi pronunciada no ano passado, numa formatura da Universidade de Harvard, e demonstra a preocupação cada vez maior dos multibilionários com o aumento da miséria no mundo e a perspectiva de que, com o avanço da tecnologia, ela vai aumentar.

A tecnologia está acabando com o emprego e, sem emprego, não há consumo e, sem consumo, não há Empresas e, sem Empresas, não há Capitalismo.

A Renda Básica brasileira seria uma espécie de "royalty", capaz de cobrir as necessidades básicas da pessoa, que seria paga a quaisquer brasileiros, de quaisquer classes sociais, empregados ou não, desde o nascimento. Se a pessoa quisesse mais, teria que trabalhar para conseguir.

Com a adoção, o Comércio venderia, a Indústria produziria, o Setor de Serviços teria clientes e a roda do Capitalismo desemperraria.

Não tem nada a ver com Socialismo. Seria uma microrreforma no Capitalismo.

Infelizmente as mentes obtusas de sempre vão combater, chamando de Comunismo.

A sorte é que justamente aqueles que teriam a perder com o Comunismo, os multibilionários, são os maiores entusiastas da ideia.

O tema não é ideológico e atraí Políticos de Esquerda e de Direita.

Vamos acompanhar!

 

Joaquim Neiva é Jornalista e Gestor de Marketing Digital e Mídias Sociais na Empresa Fazejamento Digital. (WhatsApp: 28 98814-6228)

 

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