Cachoeiro mantém referência em saneamento básico - Jornal Fato
Emancipação

Cachoeiro mantém referência em saneamento básico


 

Cachoeiro de Itapemirim completa 150 anos e tem muitos avanços a comemorar na área de saneamento básico. A começar pelo comportamento do cachoeirense em se tratando do uso da água. O consumo médio por habitante, desde o início da concessão dos serviços de água e esgoto à iniciativa privada, em 1998, vem reduzindo gradativamente. De 173 litros por habitante/dia para 133 litros por habitante/dia em 2016.

 

"A mudança no consumo mostra que a população possui um comportamento de uso consciente da água. Ao longo dos anos, a Odebrecht Ambiental vem reforçando a importância de manter hábitos ambientalmente responsáveis por meio de campanhas educativas", afirma Rosa Malena Gomes Carvalho, responsável pela área de Comunicação e Responsabilidade Social da concessionária. As ações educativas foram ainda mais intensificadas em 2015 e 2016 em função da crise hídrica. 

 

O município tem um histórico de soluções de deficiências de saneamento básico que pode ser considerado modelo para o Brasil. Em 1998, quando foi iniciativa privada assumiu a gestão dos serviços, 80% da população era atendida com abastecimento de água de qualidade e somente 3% tinha esgoto tratado. Atualmente, 99,6% da população de toda a área urbana da sede e dos distritos de Cachoeiro recebe água tratada de qualidade, e 98,45% dos serviços de esgotamento sanitário estão disponíveis na sede da área urbana, inclusive nos distritos, evitando a poluição do Rio Itapemirim e dos córregos. 

 

Nessas quase duas décadas de concessão, os investimentos foram contínuos. O mais recente ciclo de investimentos, de 2012 a 2016, totalizou R$ 65 milhões na modernização e ampliação dos serviços, com a implantação do Plano Municipal de Água e Esgoto (PMAE) para atender à área de expansão urbana e localidades mais distantes. Desse ciclo de investimentos da Odebrecht Ambiental, R$ 30 milhões foram empregados na modernização e ampliação do sistema de água. 

 

Quando o assunto é crise hídrica, Cachoeiro de Itapemirim fez o dever de casa, evitando que a população fosse atingida com o racionamento de água vivido por vários municípios capixabas. Mas uma vez, foram o planejamento e a realização de investimentos de forma contínua os responsáveis por manter a segurança do abastecimento de água.

 

Em 2014, a concessionária concluiu a construção de mais um reservatório de água, que, somando-se aos demais, proporcionou um aumento de 40% na reservação existente. Hoje, ao todo, Cachoeiro tem 33 reservatórios em pleno funcionamento, monitorados pelo Centro de Controle Operacional, em tempo real. Só nos últimos quatro anos, foram construídos 12 novos reservatórios.

 

De acordo com Rosa Malena Gomes Carvalho, os investimentos feitos lá atrás, desde 1998, e a construção dos novos reservatórios, possibilitaram que Cachoeiro de Itapemirim esteja atravessando a crise hídrica sem ameaça de racionamento. "Temos também que reconhecer e agradecer a parceria da população, que sempre que identifica pequenos vazamentos na rede de água, aciona a concessionária. A empresa, assim, mobiliza uma equipe para fazer o reparo, evitando perdas de água.  

 

A parceria da população somada ao moderno sistema de monitoramento de vazamentos que a Odebrecht Ambiental possui, funcionando 24 horas por dia, faz com que Cachoeiro de Itapemirim tenha um índice de perdas (vazamentos) baixo, que é considerado referência. Em Cachoeiro, o índice é de 13%, enquanto a média nacional é 36,9%. 

 

Na área de esgoto, o volume de investimentos somou, de 2012 a 2016, o montante de R$ 35 milhões. Entre as obras de destaques, estão a construção de dez Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) e 63,07 quilômetros de redes coletoras. As obras beneficiaram 23 regiões. Dentre os distritos e áreas de expansão urbana beneficiados, estão: Aeroporto, IBC, Monte Cristo, Alto Vila Rica, Gironda, Campo Leopoldina, Alto União, Village da Luz, São Luiz Gonzaga, Alto Independência, Soturno, Conduru, Coutinho, São Vicente, Coramara e Monte Cristo.

 

 

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