Governo investe até R$ 35 mil em aprendizagem escolar - Jornal Fato
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Governo investe até R$ 35 mil em aprendizagem escolar

O Prêmio Escola que Colabora é um modelo de aprendizagem institucional e colaborativa com foco na disseminação de boas práticas


Foto: Fred Loureiro Secom

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), continua investindo cada vez mais na melhoria da aprendizagem dos estudantes capixabas. Nesta quinta-feira (13), prefeitos e secretários municipais de Educação participaram da solenidade do Prêmio Escola que Colabora, que é uma das ações do Pacto pela Aprendizagem no Espírito Santo (Paes). Na oportunidade, foram divulgadas as 100 escolas premiadas/apoiadas que assumirão o compromisso com a melhoria da aprendizagem dos estudantes.

O Prêmio Escola que Colabora é um modelo de aprendizagem institucional e colaborativa com foco na disseminação de boas práticas e de gestão entre escolas da rede pública, estadual e municipais, que aderiram ao Pacto pela Aprendizagem no Espírito Santo (Paes). O Governo do Estado premiará, anualmente, até 100 escolas, em um investimento de aproximadamente R$ 1,3 milhão por ano.

"Nós estamos muito felizes com os resultados que conseguimos. Não é simples ter um resultado de rede. O mais importante é reconhecer que quem consegue melhorar pode colaborar com o outro e compartilhar conhecimento. Com o Paes, isso se realiza de forma mais concreta. O Prêmio Escola que Colabora tem a essência do Paes: a colaboração. São 50 escolas premiadas pelo melhor desempenho para que elas possam melhorar ainda mais e para que assumam o compromisso de apoiar outras 50 escolas que precisam melhorar.", contou o secretário de Estado da Educação, Haroldo Rocha.

A premiação busca valorizar a gestão educacional com foco na aprendizagem do aluno; promover política indutora para que as escolas melhorarem seus resultados de aprendizagem; promover política apoiadora às escolas com menores resultados de aprendizagem.

As escolas premiadas ficarão responsáveis por desenvolver, pelo período de um ano, ações de cooperação técnico-pedagógica com uma escola que figure como uma das de menor resultado de aprendizagem expressos pelo Índice de Resultado da Escola (IRE), conforme resultado do Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo (Paebes).

A parceria entre as escolas deverá gerar um plano de ação voltado para o desenvolvimento de projetos pedagógicos relacionados à melhoria da aprendizagem em leitura, escrita e matemática, como por exemplo: identificação de dificuldades específicas e suas possíveis causas, reforço escolar, análise dos descritores do Paebes, reunião com equipes para compartilhamento de experiências, ações de leitura e produção de textos, elaboração de sequências didáticas, realização de simulados, etc.

As escolas receberão um prêmio em dinheiro, cujo valor será proporcional à quantidade de estudantes da série avaliada. Até 20 alunos, a escola premiada recebe R$ 20 mil e a apoiada R$ 10 mil. De 21 a 40 alunos, R$ 25 mil para escola premiada e R$ 12,5 mil para escola apoiada. De 41 a 60 alunos, recebe R$ 30 mil a escola premiada e R$ 15 mil a escola apoiada. E acima de 61 alunos, a escola premiada recebe R$ 35 mil e a apoiada R$ 17,5 mil. Os recursos devem ser utilizados, exclusivamente, em ações voltadas ao fortalecimento da aprendizagem na escola e à melhoria dos indicadores educacionais dos estudantes.

Para o presidente da Undime/ES, Vilmar Lugão, "hoje o sonho se tornou realidade. Não tratamos mais nossas escolas como rede municipal ou rede estadual e sim como rede pública capixaba. O grande sucesso do Paes é o diálogo e precisamos seguir nessa linha de construção, que não haja retrocessos. Aquilo que está dando certo precisa dar continuidade".

"Os bons resultados que o Espírito Santo alcançou tiveram a liderança dos melhores gestores deste país: o governador Hartung, o secretário Haroldo e os diretores escolares. Eu, como prefeito, sei que ser gestor não é fácil", destacou o vice-presidente da Amunes e prefeito de Ibatiba, Luciano Salgado.

O evento também contou com a participação do Instituto Natura, representado por Márcia Ferri, Orlando Caliman do ES em Ação, e do Movimento Colabora, Guilherme Lacerda.

 

Pacto pela Aprendizagem no ES

A melhoria dos indicadores educacionais dos estudantes da educação básica no Espírito Santo, envolvendo domínio de competências como leitura, escrita e cálculo adequado à idade e ao nível de escolarização, é o principal objetivo do Pacto pela Aprendizagem no Espírito Santo (Paes).

A proposta do Paes é implantar ações envolvendo a união de esforços entre o Governo do Estado, as prefeituras, a sociedade civil e a iniciativa privada, com ações focadas nas salas de aula, que resultem em avanços significativos de aprendizagem dos estudantes do Ensino Fundamental.

Atualmente, 76 municípios já fizeram adesão ao Paes e podem contar com os recursos do Fundo Estadual de Apoio à Ampliação e Melhoria das Condições de Oferta da Educação Infantil no Espírito Santo, além de outras ações voltadas para a melhoria da qualidade do ensino da educação capixaba.

 

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