Porto Central só depende do Ibama - Jornal Fato
Economia

Porto Central só depende do Ibama

O ministério dos Transportes assinou a ordem para início das obras do porto a ser instalado em Presidente Kennedy


 

O Ministério dos Transportes autorizou o início das obras do Porto Central, em Presidente Kennedy. A assinatura ocorreu ontem.  A previsão é que, na primeira fase das obras, cerca de 4,8 mil empregos sejam gerados na região. Não há, no entanto, data para o início, que dsó deve ocorrer após a emissão da licença de instalação do órgão ambiental - IBAMA, prevista para os próximos meses.

 

No dia 18 de janeiro deste ano, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), responsável por regular e autorizar a exploração de atividade portuária no Brasil, publicou  Resolução aprovando a assinatura do Contrato de Adesão entre o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e o Porto Central, tendo em vista o cumprimento das exigências legais.

 

A partir da celebração do contrato, o Porto Central ficou autorizado a iniciar as obras de construção e operação do complexo industrial portuário localizado no Município de Presidente Kennedy/ES na modalidade de Terminal de Uso Privado.

 

"São mais de três anos de muita luta para que esse projeto alcançasse a autorização. Mas continuamos na batalha. O porto é importante para todo o Espírito Santo, mas em especial para o desenvolvimento da nossa região Sul", afirmou o senador Ricardo Ferraço (PSDB), que acompanhou a solenidade.

 

Também estiveram presentes o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Fernando Fortes, o deputado federal Evair de Melo (PV) e o subsecretário de Estado de Logística, Transporte e Comércio Exterior, Neucimar Fraga.

 


Sobre o porto

 

O Porto Central é um complexo industrial portuário multipróposito em desenvolvimento no Município de Presidente Kennedy/ES, sul do Estado do Espírito Santo, em uma área de aproximadamente 2 mil hectares.

 

Trata-se de um porto de águas profundas com até 25 metros de profundidade, capaz de receber navios de grande calado. O objetivo é servir a grandes empresas dos setores de petróleo e gás, mineração, agrícola, de apoio à indústria offshore, assim como estaleiro e terminal de contêiner e carga geral que movimentarão cargas diversas como veículos, produtos siderúrgicos, coque de petróleo para cimenteiras, soja e fertilizantes, carvão, GNL, rochas ornamentais, etc.

 

O porto está sendo desenvolvido no modelo de condomínio portuário, no qual os empreendedores serão responsáveis pela infraestrutura portuária, terrestre e de utilidades (tais como dragagem, quebra-mar, cais e píeres e vias de acesso) e os clientes do Porto Central arrendam áreas para a implantação de suas respectivas indústrias e/ou terminais. Esse modelo reduz o investimento global e os custos operacionais para os nossos clientes, permitindo que os clientes dediquem os seus recursos às suas atividades fins.

 

O Porto Central visa criar uma nova perspectiva portuária, com um ambiente atrativo para a indústria, comércio e serviços, a fim de se tornar um porto de classe mundial único no Brasil.

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