Mais de 700 cachoeirenses tiveram reduzidos, em média, em 79% débitos em atraso que, somados, superavam R$ 1,8 milhão.  Deste montante, apenas R$ 385 mil serão pagos, na maioria dos casos, parceladamente. Outras pendências, no valor de R$ 3,2 mil, foram perdoadas pelos credores.

Esse é o saldo do mutirão de negociação promovido pelo Procon Municipal na semana passada, durante a 13ª Feira de Negócios de Cachoeiro de Itapemirim. Ao todo, os devedores economizaram R$ 1.422.441,61 com as negociações mediadas pelo órgão de defesa do consumidor.  Os débitos eram com bancos, financeiras, operadoras de telefonia, televisão e com a concessionária dos serviços de água e esgoto.

Segundo o diretor do Procon, Marcos Cesário, cerca de 1,3 mil foram ao mutirão, mas, como as senhas para atendimentos das 13 organizações participantes eram limitadas, apenas 746 pessoas conseguiram negociar as dívidas.

Porém, àqueles que não conseguiram, podem procurar a sede do Procon Municipal, que fica na rua Bernardo Horta, no Guandu, Centro do município.

Para negociar com as empresas, ou registrar uma ocorrência por um produto ou serviço que estejam fora das regras do consumidor, é preciso apresentar documentos de identidade, CPF, além de outros que comprovem a dívida ou reclamação, como notas ficais, boletos pagos, não pagos, protocolos ou quaisquer outros que possam colaborar para o acordo.

Único cliente economiza 53 mil

As duas maiores negociações durante o mutirão de negociação promovido pelo Procon em Cachoeiro resultaram na economia de R$ 88 mil, em apenas duas transações, registradas pela financeira Dacasa e o banco Caixa Econômica Federal.

Na financeira, o cliente chegou com dívida de R$ 57.005,64 e pagou R$ 3,6 mil, com economia de R$ 53.405,64. Já na instituição bancária, o débito de maior valor negociado estava em R$ 36.223,66, o endividado pagou apenas R$ 1.298,17. Poupou R$ 34.925,49.

"Trata-se de um balanço muito positivo, de modo que nosso intuito principal foi alcançado: possibilitar aos consumidores a oportunidade de equilibrarem suas vidas financeiras", ressalta Marcos Cesário, coordenador do Procon.